Paris é uima cidade encantadora. É incrível como todos que conhecem Paris voltam suspirando com a beleza da cidade, com o som do idioma, com os hábitos do Parisienses, com os bistrôs, entre outras coisas. Paris é também a cidade preferida de muita gente, e por conta disso, toda vez que falo que vou a Paris, imediatamente recebo todo tipo de dica: "Você não pode deixar de conhecer tal lugar", " Não deixe de provar tal coisa" , "Faça tal programa", e por ai vai... Das várias dicas legais que eu recebi, uma muito boa foi a do Vitor Azambuja, que me sugeriu conhecer o bistrô LE HANGAR, próximo ao múseu George Pompidou. Sensacional, bistrozinho escondido, com comida espetacular, e frequentado por pessoas que foram por recomendação. Esse vale a pena, só que é carinho, e não aceita cartão. Mas vale a pena mesmo.
LE HANGAR
12 Impasse Berthaud
75003 Paris - metro Rambuteau (fica a uma quadra da saida do metro)
Depois de ir 3 vezes em dois meses a Paris, sinto-me também a vontade em colocar aqui as RECOMENDAÇÕES DO NANI. Logicamente vou falar de algo que eu acredito que seja pouco comum aos roteros e recomendações:
BERCY:
É uma região bem bonita de Paris, onde estão os ministérios, em prédios super modernos, e onde está o lindo parque de Bercy. Agora, além de conhecer um lugar pouco turístico, e lindo, o legal de ir a Bercy é conhecer o BERCY VILLAGE, que é uma espécie de alameda em uma fábrica desativada, com restaurantes super bacanas, lojas transadas de artigos de design (acessíveis), lojas de brinquedos, livrarias, docerias, enfim. Uma delícia de lugar. Dá para passar uma tarde por ali, fácil. Fora do Bercy Village, há o Bercy Pavillon, com um museu de artes e um museu de marionetes.
Por isso, se você estiver com crianças, e um lugar bem bacana para explorar. Lembrando que o parque é bem grande e maravilhoso...
Logo ao lado do Bercy Village tem um hotel Ibis, que anunciava diárias a partir de ¢ 85. Parecia um hotelzinho bem razoável...
O metrô é o Bercy, ou o Cour Saint-Emilion (linha 14). Essa linha de metrô vai direto para o centro do badalo turístico, e pode te deixar em Châtelet, Pyramides, ou Madeleine. Ou seja, mesmo estando fora dos points tradicionais, em 15 minutos você chega!
Parc Bercy
Bercy Village
Bercy Village
Agora, sabe por que eu cheguei acidentalmente neste lugar encantador? Por que eu estava procurando uma Decathlon, e achei uma cruzando o rio. Essa é uma ótima dica em Paris!
DECATHLON (estação Bibliothèque François Mitterrand - a mesma linha 14...) Na realidade se você está em Bercy, é só cruzar o rio...
Você acha a Decathlon barata no Brasil, não é mesmo? Pois saiba que a Decathlon em Paris tem tudo pela metade, ou até por um terço do preço do Brasil. É uma loucura!!! Vale a pena conferir!
Dica do Nani fora Bercy....
Todo mundo quer conhecer os melhores bistrôs em Paris. São tantos, que você pode ficar confuso, e com medo de cair em um "Pega Turista" que tem aos montes, especialmente nos locais mais turísticos.
Eu adoro explorar lugares novos, e um guia que realmente me surpreendeu foi o Guia BISTRÔS PARIS do Alex Herzog. Vale muito a pena levar este fantástico guia. Ele visitou lugar excelentes, conhecidos por serem bons (ou os melhores), tanto nos quesitos comida, quanto nos quesitos tradição, ambientação, badalação etc.. E está tudo separado por regiões, portanto, você está caminhando por Paris, e pode simplesmente consultar o guia para encontrar algum bistrô bacana por perto. Já testei 4 deles, e gostei demais. Vou escrever depois sobre eles.
Bon Voyage!!!!
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Uruguai por Ricardo Freire
Bacana artigo do Ricardo Freire sobre Uruguai:
Para meus amigos, uma boa recomendação de viagem....
URUGUAY CAMPEAO DE AMERICA!
Montevidéu na medida para o fim de semana
Ricardo Freire
AO VIVO - Consiga um lugar no balcão do El Palanque, no Mercado del Puerto, e assista às carnes serem preparadas na sua frente
Numa comparação com Buenos Aires, a outra capital do Prata, Montevidéu leva pelo menos uma vantagem indiscutível: compacta, cabe direitinho numa viagem de fim de semana. Quarenta e oito horas na cidade são suficientes para você descobrir muitas outras qualidades.
POCITOS: A SUA PRAIA
O melhor lugar para dormir e acordar em Montevidéu é o eixo formado pelos bairros de Pocitos e Punta Carretas, situados num ponto simpático da orla do rio (que os montevideanos chamam de mar). O melhor custo-benefício é o do Ponta Trouville Suites, que tem apartamentos clean a US$ 85 (www.puntatrouville.com). Por US$ 105 dá para ficar no moderno Regency Golf, ao lado do shopping Punta Trouville (www.regencygolf.com.uy). Para economizar, fique no Ermitage, onde a noite pode sair a US$ 70 (www.ermitagemontevideo.com).
Mesmo chegando no último voo você deve conseguir jantar no Tabaré, que funciona no lugar de uma mercearia tradicional (Joaquín Zorilla de San Martín, 152; tel. 712-3242), ou no Umaga, com jeito de lounge e cozinha de autor (Francisco Ros, 2.757; tel. 712-3141). Ambos fecham à 1 hora. Mais tarde do que isso, dá para pedir o entrecôte do desencanado bar Tranquilo, que ferve até altas horas (21 de Setiembre, 3.000; tel. 711-2127). Se a intenção for beber num ambiente histórico, vá ao Bar 62 (Barreiro 3.301; tel. 707-3022).
PARILLA E CANDOMBE
O táxi em Montevidéu funciona com tabela, mas é barato: corridas entre Pocitos e o centro saem por 100 pesos (R$ 9). No sábado, chegue antes do meio-dia na Cidade Velha (Ciudad Vieja), para pegar o comércio funcionando.Tente se encaixar numa das visitas guiadas (às 11, 12 ou 13 horas) ao venerável Teatro Solís, inaugurado em 1856 e restaurado há poucos anos.
Do teatro vá até o Mercado del Puerto, um mercadão transformado no lugar mais divertido do planeta para comer churrasco. Consiga um lugar ao balcão do El Palenque. Peça uma cerveja Patricia - ou um medio y medio, espumante misturado com vinho branco - e assista ao espetáculo do asador preparando as carnes na grelha inclinada; cada corte no seu devido lugar. É como ir a um sushi bar, só que de carnes.
À noite, continue seus estudos antropológicos no Baar Fun Fun. Chegue às 22 horas para honrarem sua reserva, assista às duas (deliciosas) sessões de tango, experimente a uvita (drinque à base de vermute) e aguente firme até a 1 da manhã. É quando começam as sessões de candombe, a salsa afro-uruguaia que é uma das músicas mais bonitas (e desconhecidas) da América Latina. Não se esqueça de reservar (Ciudadela, 1.229; tel. 915-8005).
FEIRA E MATE
Domingo é dia da feira da calle Tristán Narvaja, onde se vende de verduras a antiguidades, passando por coelhos vivos. A maior atração, porém, são os clientes, que conseguem fazer compras sem largar o mate.
Sua última parilla pode ser no balcão do minúsculo La Pulpería, em Punta Carretas, um lugar que não costuma ver turistas (Lagunillas, 448; tel. 710-8657). Despeça-se com um drinque à beira do Prata no Che Montevideo (Rambla Gandhi 630; tel. 710-6941.).
Para ligar para Montevidéu: 00-598-2
DE CARONA NA NOTÍCIA | Quando estava sumido, Belchior foi visto aqui - mas estava a passeio, como as centenas de turistas que vêm passar o dia nesta cidade colonial portuguesa à beira do Prata. Buenos Aires está a 1 hora de barco; Montevidéu, a 2h30 de ônibus. Querendo fazer aqui um pit stop entre as capitais, use o maleiro da rodoviária (se estiver lotado, guarde na lanchonete).
DOSSIÊ | Punta del Este
Península
A Ponta do Leste marca o encontro do Atlântico com o Rio da Prata. O porto é endereço de restaurantes charmosos, como o Lo de Tere. O lado voltado para o rio oferece praias calmas - como a Mansa - e avança até Punta Ballena, onde fica a Casapueblo. O lado voltado para o oceano tem praias com ondas - como a Brava - e se estende até a foz do Rio Maldonado.
La Barra
Uma ponte com corcovas de tobogã leva a uma Punta mais jovem e menos família. O centrinho de La Barra é auto-suficiente. Mais adiante ficam as praias da moçada: Bikini e Montoya, que na temporada ganham lounges e clubes de praia. Os mais chiques procuram os restaurantes com serviço de praia da pequena Playa de la Posta, como o Posta del Cangrejo e o Le Club.
José Ignacio
Quando terminam as praias muvucadas, a costeira passa por estâncias e clubes de polo - até que, a 40 km do porto, chega ao pedaço mais descolado de Punta: a praia de José Ignacio. Ao pé do farol encontra-se um vilarejo a um só tempo rústico e sofisticado - uma espécie de Trancoso uruguaia. Não deixe de ir até Laguna Garzón para comer no restaurante de Francis Mallmann.
BILL CASH | É o terror dos mãos-fechadas: sempre arranja bons motivos para viagens perdulárias.
"Ilustres, o Cone Sul está tão em conta que é um pecado não fazer uma extravaganciazinha ao menos. Pegue tudo o que você economizar em jantares e compras e passe pelo menos uma noite no resort mais besta do Prata: o Four Seasons de Carmelo. Fica a 60 km de Colonia, à beira do rio Uruguai. Uma pechincha: sai desde US$ 260 na baixa e US$ 380 no verão. Os argentinos vão lá para jogar polo e golfe. Mas eu me contento em tomar espumante nacional na piscina. Às vezes o caro sai barato!"
segunda-feira, 16 de maio de 2011
AZUMI: Óimo restaurante japonês no Rio
Azumi - um restaurante japonês digno do bairro da Liberdade em São Paulo, só que em Copacabana.
Não sou muito fan de Copacabana, e raramente me hospedo no bairro. Desta vez tive que me hospedar no bairro, em virtude da super lotação dos hotéis no Rio. E já que tive que ficar no mais famoso bairro do Rio, resolvi sair em busca de um bom restaurante japonês, já que o final de semana havia sido de muita comilança, e portanto eu precisa de algo light nesta segundona.....
Pedi uma recomendação no meu hotel (Windsor), e acabei no simpático Azumi na Rua Ministro Viveiros de Castro 127. Fui depois saber que é o mais tradicional restaurante japonês do Rio.
Fica mais ou menos atrás do Copacabana Palace. A entrada parece a de um restaurante da Liberdade, daqueles que você tem a impressão de que só os descendentes frequentam, e o cardápio está quase todo em japonês. O simpático dono Ohara, comprimenta a todos que entram com um "Boa noiteeeee"cheio de sotaque. O lugar é apertado, com aquela típica decoração dos legítimos restaurantes japones da Liberdade. O Sushiman, é, por incrível que pareça, Sansei (filho ou neto de japoneses), o que é uma absoluta raridade hoje em dia, especialmente no Rio.
O cardápio é um prazer para aqueles que gostam de experimentar coisas autênticas como eu. Fazia muito tempo que eu não comia algo tão especial. Daquelas que o gosto fica na boca, e te dá vontade de voltar no dia seguinte. Quero voltar com meu irmão, e com meu amigo Eduardo Terra, que são meus parceiros de comidas exóticas.
Eu até pedi uns sushizinhos básicos em duplas (lula, pargo e atum), mas me concentrei mais no menu "Stravaganza". Sobre os sushis: Eram espetaculares!!! Estamos muito mal acostumados depois da febre dos rodízios de sushi. Esses eram os legítimos Nigiris. Impecáveis! Deliciosos!!!
Agora, o melhor mesmo foi pedir as iguarias que só se encontram nos legítimos restaurantes japoneses:
- Shutou - Um salgado caldo de tripa de peixe. Começa muito salgado (é para tomar aos pouquinhos), mas depois fica um gosto delicioso e persistente (sinto o gosto até agora)
- Kurague - Uma duplinha de hossomaki de ÁGUA VIVA. Sim, de Água Viva, aqueles seres gelatinosos que são o terror das praias. Sensacional!!! Elas vem direto do Japão, e tem uma testura surpreendentemente crocante. Tem um aroma de cereja muito interessante.
- Aguedachi - Deliciosos bolinhos de tofu fritos, banhado em um molho a base de gengibre, cebolinha e shoio
- Karasumi (também conhecidos como Bottarga) - Incrível! São como tapas de ovas defumados de tainha com nabo. Ambos cortados em filete.
No final, depois de todas essas iguarias ( a maioria sem preço no cardápio), fiquei com medo da conta.... Com dois saquês, a conta ficou em quase R$ 200,00. Caro. Mas se considerarmos a experiência, vale cada centavo. Eu adoro o Sushi Leblon. Acho o lugar bacana, recheado de gente bonita (e famosa), mas o Azumi dá de 10 no quesito "ROOTS" (Raizes). Esse sim é um legítimo restaurante japonês.
Vou voltar com certeza! De preferência com meus parceiros de comidas exóticas para continuar explorando vasto cardápio do Azumi.
Não sou muito fan de Copacabana, e raramente me hospedo no bairro. Desta vez tive que me hospedar no bairro, em virtude da super lotação dos hotéis no Rio. E já que tive que ficar no mais famoso bairro do Rio, resolvi sair em busca de um bom restaurante japonês, já que o final de semana havia sido de muita comilança, e portanto eu precisa de algo light nesta segundona.....
Pedi uma recomendação no meu hotel (Windsor), e acabei no simpático Azumi na Rua Ministro Viveiros de Castro 127. Fui depois saber que é o mais tradicional restaurante japonês do Rio.
Fica mais ou menos atrás do Copacabana Palace. A entrada parece a de um restaurante da Liberdade, daqueles que você tem a impressão de que só os descendentes frequentam, e o cardápio está quase todo em japonês. O simpático dono Ohara, comprimenta a todos que entram com um "Boa noiteeeee"cheio de sotaque. O lugar é apertado, com aquela típica decoração dos legítimos restaurantes japones da Liberdade. O Sushiman, é, por incrível que pareça, Sansei (filho ou neto de japoneses), o que é uma absoluta raridade hoje em dia, especialmente no Rio.
O cardápio é um prazer para aqueles que gostam de experimentar coisas autênticas como eu. Fazia muito tempo que eu não comia algo tão especial. Daquelas que o gosto fica na boca, e te dá vontade de voltar no dia seguinte. Quero voltar com meu irmão, e com meu amigo Eduardo Terra, que são meus parceiros de comidas exóticas.
Eu até pedi uns sushizinhos básicos em duplas (lula, pargo e atum), mas me concentrei mais no menu "Stravaganza". Sobre os sushis: Eram espetaculares!!! Estamos muito mal acostumados depois da febre dos rodízios de sushi. Esses eram os legítimos Nigiris. Impecáveis! Deliciosos!!!
Agora, o melhor mesmo foi pedir as iguarias que só se encontram nos legítimos restaurantes japoneses:
- Shutou - Um salgado caldo de tripa de peixe. Começa muito salgado (é para tomar aos pouquinhos), mas depois fica um gosto delicioso e persistente (sinto o gosto até agora)
- Kurague - Uma duplinha de hossomaki de ÁGUA VIVA. Sim, de Água Viva, aqueles seres gelatinosos que são o terror das praias. Sensacional!!! Elas vem direto do Japão, e tem uma testura surpreendentemente crocante. Tem um aroma de cereja muito interessante.
- Aguedachi - Deliciosos bolinhos de tofu fritos, banhado em um molho a base de gengibre, cebolinha e shoio
- Karasumi (também conhecidos como Bottarga) - Incrível! São como tapas de ovas defumados de tainha com nabo. Ambos cortados em filete.
No final, depois de todas essas iguarias ( a maioria sem preço no cardápio), fiquei com medo da conta.... Com dois saquês, a conta ficou em quase R$ 200,00. Caro. Mas se considerarmos a experiência, vale cada centavo. Eu adoro o Sushi Leblon. Acho o lugar bacana, recheado de gente bonita (e famosa), mas o Azumi dá de 10 no quesito "ROOTS" (Raizes). Esse sim é um legítimo restaurante japonês.
Vou voltar com certeza! De preferência com meus parceiros de comidas exóticas para continuar explorando vasto cardápio do Azumi.
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