Viagens temáticas são (na minha opinião) sempre muito legais. Eu chamo de viagens temáticas aquelas viagens que tem um propósito específico. Passar uma semana esquiando, mergulhando, jogando golfe, surfando, visitando vinícolas, andando de moto, de bicicleta etc.
No meu ranking, nada é mais legal no mundo do que esquiar na neve. Nada! Eu troco qualquer programa por uma semanainha de esqui. Mas também adoro outros tipos de viagens temáticas. Já fomos para Abrolhos (Bahia) e Cozumel (México) mergulhar, fui de Michigan até o Colorado andar de bicicleta, e ainda tenho um monte de programas na minha na lista de desejos: Esquiar mais 800 vezes, fazer a rota de Santiago de Compostela, navegar pelos canais franceses, atravessar a Itália de moto, mergulhar no Mar Vermelho, ficar umas semanas velejando pelo Caribe ou pelo Mediterrâneo, visitar diferentes regiões vinícolas ao redor do mundo, e fazer viagens gastronômicas pela Europa.
Em 1995, tive a oportunidade de fazer uma viagem bem divertida com meu irmão e um amigo. Fomos ver os jogos do Brasil durante a Copa América no Uruguai. Vimos 3 jogos do Brasil, e 1 do Uruguai. Foi o máximo. Só falávamos de futebol.
O primeiro jogo que vimos foi Brasil e Argentina em Rivera (fronteira com o Brasil), em uma noite de garoa fria. Muita gente lembra deste jogo, por que foi aquele jogo em que o Túlio fez o gol de mão. Passamos a maior parte do jogo xingando os argentinos, que devolviam com a mesma elegância. Para chegar a Rivera tomamos um avião turbo hélice russo da Pluna que não inspirava confiança, mas nos levou bem na ida e na volta, apesar do mau tempo.
O segundo jogo foi contra os EUA em Maldonado (Punta Del Este). Passamos o dia passeando por Punta Del Este, e fomos ao hotel da seleção no fim de tarde. Lá conhecemos o beijoqueiro, e tivemos a oportunidade de tirar uma foto com o próprio, nos dando um beijo. O jogo foi sofrido, e fazia zero grau de temperatura. Não conseguíamos nos mexer de tanto frio, muito menos, gritar quando o Brasil fez o único gol da partida.
A final foi Brasil e Uruguai no Estádio Centenário de Montevidéu, em uma linda tarde ensolarada de domingo. Brasil sai na frente marcando um gol, e logo no 2º tempo o Uruguai empatou com gol de falta. Foi muito engraçado por que quando o Brasil marcou, tiramos sarro de todos os vizinhos. Já quando o Uruguai marcou, dá para imaginar o troco...
O jogo terminou 1 a 1 e foi para prorrogação e pênaltis. Que nervos!!!! O Tafarel acabara de se sagrar rei dos pênaltis, mas ali ele não repetiu a genialidade. Ganhou o Uruguai.
Os uruguaios são muito cordiais. Depois do jogo, todos os nossos vizinhos vieram nos cumprimentar.
Saindo do estádio fomos para a Rambla,( que é a avenida costeira que cruza toda a cidade) festejar com a galera a vitória do Uruguai. Tudo bem. Afinal de contas, também tenho nacionalidade uruguaia...
sexta-feira, 25 de junho de 2010
A emoção de assistir a uma Copa do Mundo ao vivo
Dentre as oportunidades maravilhosas que tive na vida, uma que realmente ficou na minha memória foi assistir a um jogo do Brasil na Copa do Mundo de 1994 nos EUA. Foi uma coincidência incrível por que eu morava em East Lansing (Michigan), e a o grupo do Brasil estava jogando na Califórnia. O único jogo do grupo fora da Califórnia foi o jogo Brasil e Suécia, no Pontiac Silver Domme, próximo a Detroit.
Hoje no almoço estávamos falando como vai ser legal ter uma copa no Brasil, apesar da roubalheira e dos esquemas obscuros. Tudo bem que o país tem outras prioridades, que vai ser um festival de enriquecimento ilícito, entre outras coisas, mas, uma coisa podemos ter certeza: vai ser uma das copas mais interessantes e divertidas da história.
Uma das lembranças mais marcantes de estar presente em uma copa é o orgulho de ser brasileiro. Dificilmente nos sentimos mais orgulhosos em sermos brasileiros do que quando estamos presentes em um jogo do Brasil na Copa. É de arrepiar. Somos o número 1, os maiores, mesmo quando a seleção não está prometendo muito. Os adversários sabem disso.
O jogo Brasil e Suécia não foi lá essas coisas, mas o estádio.... O Pontiac Silver Domme é um estádio espetacular, coberto, e para quase 100 mil pessoas. Dá vertigem de tão alto. Obviamente compramos aqueles ingressos baratinhos que davam direito a assistir o jogo de luneta...
O Brasil jogou de azul, e foi difícil se acostumar a assistir o Brasil jogar contra outro time de amarelo, especialmente depois de umas 10 cervejas. Todos os torcedores estavam de amarelo, e a Suécia marcou o 1º gol ainda no 1º tempo. O Brasil só foi empatar no 2º tempo com um gol do Romário de cabeça. Que emoção!!! A voz foi para o espaço de tanto gritar!
Se já é uma curtição estar no Brasil durante uma copa do outro lado do mundo, imaginem quando a copa for aqui mesmo!
Hoje no almoço estávamos falando como vai ser legal ter uma copa no Brasil, apesar da roubalheira e dos esquemas obscuros. Tudo bem que o país tem outras prioridades, que vai ser um festival de enriquecimento ilícito, entre outras coisas, mas, uma coisa podemos ter certeza: vai ser uma das copas mais interessantes e divertidas da história.
Uma das lembranças mais marcantes de estar presente em uma copa é o orgulho de ser brasileiro. Dificilmente nos sentimos mais orgulhosos em sermos brasileiros do que quando estamos presentes em um jogo do Brasil na Copa. É de arrepiar. Somos o número 1, os maiores, mesmo quando a seleção não está prometendo muito. Os adversários sabem disso.
O jogo Brasil e Suécia não foi lá essas coisas, mas o estádio.... O Pontiac Silver Domme é um estádio espetacular, coberto, e para quase 100 mil pessoas. Dá vertigem de tão alto. Obviamente compramos aqueles ingressos baratinhos que davam direito a assistir o jogo de luneta...
O Brasil jogou de azul, e foi difícil se acostumar a assistir o Brasil jogar contra outro time de amarelo, especialmente depois de umas 10 cervejas. Todos os torcedores estavam de amarelo, e a Suécia marcou o 1º gol ainda no 1º tempo. O Brasil só foi empatar no 2º tempo com um gol do Romário de cabeça. Que emoção!!! A voz foi para o espaço de tanto gritar!
Se já é uma curtição estar no Brasil durante uma copa do outro lado do mundo, imaginem quando a copa for aqui mesmo!
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Wakeboard em Miami
Certa vez, em 2005, estava em um congresso de Mobile Content em Miami, quando ao conversar com um cliente, surgiu uma idéia bem sagitariana. Que tal dar uma esquiada de wakeboard depois que acabasse o evento? Teríamos toda a tarde, e precisávamos estar no aeroporto as 19:00.
A Flórida é onde se encontram as principais clínicas e escolas de esqui do mundo, e não foi difícil conseguir o telefone do Thomaz Horrell, que na época era um top 10, e tinha acabado de inventar o wake skate, que simula um skate com duas pranchas de wake board coladas invertidamente. Nos encontramos próximo a um canal, e de lá fomos a uma espécie de casa de campo com rampa para o canal.
Estávamos bem fora de forma, e 15 minutos depois eu já estava morto. O meu cliente também já havia esquiado outros 15 minutos e estava também morto. Resolvi experimentar o wake skate que além de ser bem diferente do wake board (por ter duas pranchas coladas), não tem alça!
Esquiei uns 5 minutinhos, e pedi novamente o wake board. Resolvi caprichar na passada, entrei forte na marola e cai do outro lado embicado. Fui como uma pedra, de cara na água. Que dor! Não tinha sido um tombo legal, mas poderia ter sido bem pior, por que é um tipo de batida (de frente) que pode causar estrago. Estava feliz da vida.
Resolvemos pedir para o Thomaz Horrell dar um showzinho de wake skate. Sem alça, o moleque voava a mais de 2 metros de altura. Impressionante.
De lá saímos correndo para o aeroporto, ainda molhados. Enquanto um esperava na fila do check in, o outro corria para o banheiro colocar uma roupa seca.
Além de ter sido um programa diferente e super divertido, custou somente USD 90! Recomendo!
De bike pelas vinícolas de Casablanca no Chile
Depois de haver visitado a Concha e Toro de metrô, surgiu a oportunidade de fazer outro passeio inusitado, e a menos de 1 hora de Santiago: Pedalar pelas vinícolas da região de Casablanca, que é uma região de excelentes vinhos brancos.
O mais bacana é que eu estava com outras 3 pessoas da VeriSign, sendo um VP Executivo gringo, e partiu dele a idéia, depois que a nossa reunião com o Banco de Chile foi cancelada.
Tremendo programa Bom Bonito e Barato!! É daqueles que você se pergunta por que não havia feito antes... Saiu ao redor de USD120.
Uma van passou para nos buscar, e dali fomos direto para a Emiliana, que é uma vinícola Orgânica e Biodinâmica. Já fizemos a primeira rodada de degustação as 10:30, depois de haver escutado toda a filosofia biodinâmica na produção de vinhos.
Feita a degustação, saímos pedalando rumo a cidade de Casablanca. Pedaladinha tranqüila de 45 minutos por uma estrada que passava no meio de várias vinícolas. De Casablanca iríamos para a próxima vinícola, Kingston, onde além de conhecer a produção, faríamos um pic nic.
Em Casablanca os outros dois brasileiros desistiram de pedalar e foram na van. Já eu, e o gringo, resolvemos pedalar forte até a próxima.
Já estava com a língua no chão, depois de pedalar 45 minutos com muita subida, e no gás, quando chegamos a Kingstone. Da estrada de asfalto até a sede, foram outros 10 minutos de subida de areia, até terminar com uma última subidinha super íngreme na chegada. Meu coração saia pela boca.... Mas obviamente foi por que nenhum dos dois queria aliviar para não ficar feio...
O programa previa fazer este trecho em 1 hora e meia, curtindo as outras vinícolas do caminho.
A Kingston produz excelentes vinhos, todos para exportação. Pertence a uma família de americanos que também produzem em Napa. A degustação foi super divertida, e os vinhos, espetaculares.
Terminada a degustação fomos para o meio das parreiras fazer o pic nic ( e mais vinho...), para depois voltar para o hotel, pegar as malas e sair para o aeroporto. Programaço.
O mais bacana é que eu estava com outras 3 pessoas da VeriSign, sendo um VP Executivo gringo, e partiu dele a idéia, depois que a nossa reunião com o Banco de Chile foi cancelada.
Tremendo programa Bom Bonito e Barato!! É daqueles que você se pergunta por que não havia feito antes... Saiu ao redor de USD120.
Uma van passou para nos buscar, e dali fomos direto para a Emiliana, que é uma vinícola Orgânica e Biodinâmica. Já fizemos a primeira rodada de degustação as 10:30, depois de haver escutado toda a filosofia biodinâmica na produção de vinhos.
Feita a degustação, saímos pedalando rumo a cidade de Casablanca. Pedaladinha tranqüila de 45 minutos por uma estrada que passava no meio de várias vinícolas. De Casablanca iríamos para a próxima vinícola, Kingston, onde além de conhecer a produção, faríamos um pic nic.
Em Casablanca os outros dois brasileiros desistiram de pedalar e foram na van. Já eu, e o gringo, resolvemos pedalar forte até a próxima.
Já estava com a língua no chão, depois de pedalar 45 minutos com muita subida, e no gás, quando chegamos a Kingstone. Da estrada de asfalto até a sede, foram outros 10 minutos de subida de areia, até terminar com uma última subidinha super íngreme na chegada. Meu coração saia pela boca.... Mas obviamente foi por que nenhum dos dois queria aliviar para não ficar feio...
O programa previa fazer este trecho em 1 hora e meia, curtindo as outras vinícolas do caminho.
A Kingston produz excelentes vinhos, todos para exportação. Pertence a uma família de americanos que também produzem em Napa. A degustação foi super divertida, e os vinhos, espetaculares.
Terminada a degustação fomos para o meio das parreiras fazer o pic nic ( e mais vinho...), para depois voltar para o hotel, pegar as malas e sair para o aeroporto. Programaço.
Formas inusitadas de visitar as vinícolas Chilenas
Santiago é uma cidade maravilhosa, e muito bem posicionada geograficamente, apesar de sofrer uma com uma tremenda poluição por conta da barreira que os Andes exercem para a boa circulação de ar. A pouco mais de 1 hora de distância pode-se ir para a praia, em Viña Del Mar, pode-se esquiar em diferentes resorts, ou visitar as principais regiões vinícolas do país.
Em duas oportunidades visitei as vinícolas de forma pouco convencional. De metrô e de bicicleta...
Na primeira vez, em 2006, fui até a Concha e Toro de metrô. Tremendo passeio. Leva-se mais ou menos uma hora do centro até a última estação, e dali pode-se tomar um táxi, ônibus, ou até mesmo ir andando até a vinícola.
É importante agendar a visita, caso contrário, não há muito que fazer além de visitar a loja e tomar alguma coisa no restaurante. Já o tour é bem interessante. Vale bem a pena! Os preços na loja são também super atrativos.
Em duas oportunidades visitei as vinícolas de forma pouco convencional. De metrô e de bicicleta...
Na primeira vez, em 2006, fui até a Concha e Toro de metrô. Tremendo passeio. Leva-se mais ou menos uma hora do centro até a última estação, e dali pode-se tomar um táxi, ônibus, ou até mesmo ir andando até a vinícola.
É importante agendar a visita, caso contrário, não há muito que fazer além de visitar a loja e tomar alguma coisa no restaurante. Já o tour é bem interessante. Vale bem a pena! Os preços na loja são também super atrativos.
Assinar:
Postagens (Atom)