Ser pai de moleque é demais! Especialmente quando os filhos começam a repetir as molecagens que fazíamos quando moleques. Varias vezes me flagrei rindo de alguma bagunça que os baixinhos estavam fazendo em casa sem consegui dar a “necessária” bronca. Sem contar, a vontade que dá de ensinar novas técnicas para potencializar a bagunça.
Ainda me dá mais felicidade ver os meus filhos curtindo as atividades que eu gosto. Em Janeiro passamos um feriado inteiro velejando em Paraty, sendo que em um dos dias ficamos mais de 7 horas no mar. Para minha surpresa, e imensa felicidade, os dois não só adoraram, como terminaram o dia dormindo deliciosamente bem na cabine do veleirinho. Ao chegar a noite na marina, ficaram ainda mais tempo dentro do barco enquanto tirávamos toda a tralha do barco.
Neste final de semana resolvi dar mais um passo. Levei meu filho ao Autódromo de Interlagos assistir ao Campeonato Paulista de Marcas. Quando chegamos (11 horas) estava por começar a Classic Cup, que é uma categoria onde os carros são limitados em ano de fabricação até 1979 e motores até 2.0. Foi demais! Tinha de tudo: Fusca, Puma, Passat, Fiat 147 (Igual ao do autorama), Corcel, e até um DKW, que passava assobiando aquele barulhinho de motor 2 tempos. Assistimos a corrida da arquibancada, que estava as moscas.
O Baixinho estava com a adrenalina a mil. Depois da 1ª corrida, fomos para o miolo do autódromo, assistir a próxima corrida, que seria o Paulista de Marcas. Golzinho, Pálio, Corsa, Cielta, Clio. Quase 40 carros, se embolando em todas as curvas, e fazendo o Laranjinha de lado, tirando uma das rodas do chão. O baixinho estava que não se agüentava de tanta felicidade. Fomos aos boxes, e vários pilotos o convidaram para entrar nos carros de corrida para tirar foto. Ele queria voltar para casa para buscar a mãe e o irmãzinho, e voltar para o autódromo. Que dia especial para aquele homenzinho de 4 anos!
Assistimos a uma largada do muro dos boxes, comemos uns espetinhos de churrasco, e fomos embora para dar início a 2ª fase do Domingão. Que programa legal para pai e filho! Eu adoro corrida de carros, e agora o meu filhote pediu para que eu o leve “TODOS OS FINAIS DE SEMANA” para Interlagos. Acho que ele gostou... Não gastei R$ 30, contando os espetinhos, e ainda tinham outras 4 corridas na programação.
PROGRAMÃO! O moleque está a 2 dias falando sem parar de como os carros passavam rápido, do barulho que faziam, e das curvas em 3 rodas.
Altamente recomendável para pais fanáticos por corridas como eu! Pode-se ver toda a programação do ano no site: http://www.autodromointerlagos.com/site/index.php. O calendário está no Google Calendar, por isso pode-se transferir o evento direto para o seu próprio calendário Google.
terça-feira, 25 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
De São Paulo a Bariloche de busão
Na década de 80 o meu pai trabalhava para uma fábrica de ônibus em Joinville, chamada Nielson, depois mudou o nome para Buscar. E sempre tinham ônibus saindo para o Uruguai, Chile, Peru, Bolívia, entre outros paises.
Sempre íamos para o Uruguai no inverno visitar a "Abuela", e em 1988 decidimos ir para o Uruguai em um ônibus novo da Turil, de Rivera (Fronteira com o Uruguai). O dono da Turil foi pessoalmente buscar o ônibus e o trouxe guiando até o Uruguai.
Inicialmente éramos meu irmão, eu, e o nosso primo Juan, que também sempre ia para o Uruguai no inverno. Surgiu então a idéia de irmos depois para Bariloche. Como o sócio do meu pai tinha uma agência de turismo, nos conseguiu passagens de graça para Buenos Aires, e um esquema baratinho para Bariloche.
Comentei o plano na escola, e mais dois amigos se juntaram a nós. A Marina, e o Santiago. Nos encontramos com os amigos da escola em Buenos Aires, depois de termos viajado de São Paulo para Joinville de Itapemirim, de lá para a fronteira do Uruguai de ônibus novo, de Rivera para Montevideo de graça, em um ônibus da Turil, de Montevideo para Colônia de graça em um ônibus da COT, para então cruzar o Rio da Prata de graça de Buquebuss.
A passagem curiosa foi de Rivera para Montevideo, onde o ônibus era puro muambeiro. A polícia parou o ônibus e foi o maior auê. Só então pudemos notar que as mulheres estavam vestidas com 3 calças, 4 camisas, e tinham comprado todas as caixas de Chocolate Garoto que viram pela frente.
De volta a Buenos Aires... Quando chegamos ao local de partida da excursão, percebemos que o pacote barato era bem pop. A turma era composta de figuras super simples, que nunca haviam viajado na vida.
A viagem foi cansativa, mas na manhã seguinte estávamos em Bariloche.
Foi muito divertido. Os “colegas” eram muito engraçados, jogavam futebol no corredor do hotel, e falavam besteira 24 horas por dia.
Como parte do pacote “queima filme”, fomos todos alugar roupas de neve, e ficou todo o grupo andando como se fossem astronautas pela cidade.
A primeira visita a neve foi de chorar de rir. Foi pura queimação de filme. Era nego jogando neve, e errando o alvo, gente chupando neve, descida de bunda em plena fila do ski lift, em fim, um horror. Mas a gente morria de rir.
Nesta viagem dei a minha primeira esquiada (não contou, a não ser para queimar o filme), e no dia seguinte foi a vez do Juan, em frente as câmaras, dar um show de esqui. Daria para ele ocupar sozinho o horário das vídeo cassetadas. Foi de chorar de rir. Digno do nível da viagem. Cada perna ia para um lado, caia de bunda e depois descia girando de ponta cabeça, o esqui saia ladeira abaixo e ele saia correndo com um esqui só no pé, descia de costas, uma perna travava e a outra ia, e por aí vai. Sensacional. O câmera man quase não se agüentou de tanto rir.
Bariloche é um lugar lindo, que permite combinar muitos programas diferentes. Desde esquiar no Cerro Catedral, conhecer os maravilhosos parques, até curtir uma balada digna da Argentina. Na época, lembro da Grisu, que ficava a beira do lago Nahuehuapi, e da pista de dança você via o maravilhoso lago pelos janelões.
Quanto aos nossos dons de esqui, posso afirmar que os 3 atualmente mandam bem pra caramba no esqui.
Sempre íamos para o Uruguai no inverno visitar a "Abuela", e em 1988 decidimos ir para o Uruguai em um ônibus novo da Turil, de Rivera (Fronteira com o Uruguai). O dono da Turil foi pessoalmente buscar o ônibus e o trouxe guiando até o Uruguai.
Inicialmente éramos meu irmão, eu, e o nosso primo Juan, que também sempre ia para o Uruguai no inverno. Surgiu então a idéia de irmos depois para Bariloche. Como o sócio do meu pai tinha uma agência de turismo, nos conseguiu passagens de graça para Buenos Aires, e um esquema baratinho para Bariloche.
Comentei o plano na escola, e mais dois amigos se juntaram a nós. A Marina, e o Santiago. Nos encontramos com os amigos da escola em Buenos Aires, depois de termos viajado de São Paulo para Joinville de Itapemirim, de lá para a fronteira do Uruguai de ônibus novo, de Rivera para Montevideo de graça, em um ônibus da Turil, de Montevideo para Colônia de graça em um ônibus da COT, para então cruzar o Rio da Prata de graça de Buquebuss.
A passagem curiosa foi de Rivera para Montevideo, onde o ônibus era puro muambeiro. A polícia parou o ônibus e foi o maior auê. Só então pudemos notar que as mulheres estavam vestidas com 3 calças, 4 camisas, e tinham comprado todas as caixas de Chocolate Garoto que viram pela frente.
De volta a Buenos Aires... Quando chegamos ao local de partida da excursão, percebemos que o pacote barato era bem pop. A turma era composta de figuras super simples, que nunca haviam viajado na vida.
A viagem foi cansativa, mas na manhã seguinte estávamos em Bariloche.
Foi muito divertido. Os “colegas” eram muito engraçados, jogavam futebol no corredor do hotel, e falavam besteira 24 horas por dia.
Como parte do pacote “queima filme”, fomos todos alugar roupas de neve, e ficou todo o grupo andando como se fossem astronautas pela cidade.
A primeira visita a neve foi de chorar de rir. Foi pura queimação de filme. Era nego jogando neve, e errando o alvo, gente chupando neve, descida de bunda em plena fila do ski lift, em fim, um horror. Mas a gente morria de rir.
Nesta viagem dei a minha primeira esquiada (não contou, a não ser para queimar o filme), e no dia seguinte foi a vez do Juan, em frente as câmaras, dar um show de esqui. Daria para ele ocupar sozinho o horário das vídeo cassetadas. Foi de chorar de rir. Digno do nível da viagem. Cada perna ia para um lado, caia de bunda e depois descia girando de ponta cabeça, o esqui saia ladeira abaixo e ele saia correndo com um esqui só no pé, descia de costas, uma perna travava e a outra ia, e por aí vai. Sensacional. O câmera man quase não se agüentou de tanto rir.
Bariloche é um lugar lindo, que permite combinar muitos programas diferentes. Desde esquiar no Cerro Catedral, conhecer os maravilhosos parques, até curtir uma balada digna da Argentina. Na época, lembro da Grisu, que ficava a beira do lago Nahuehuapi, e da pista de dança você via o maravilhoso lago pelos janelões.
Quanto aos nossos dons de esqui, posso afirmar que os 3 atualmente mandam bem pra caramba no esqui.
Vail no verão. O lugar mais bonito que eu conheci
Graças a Deus, meus pais puderam me proporcionar a possibilidade de viajar muito, e para muitos lugares diferentes. Depois, sempre priorizei minhas férias na hora de gastar meu próprio dinheiro. Estive em muitos lugares legais, sofisticados e exóticos, e o lugar mais bonito que conheci foi VAIL, no Colorado. No verão.
O conceito de mais bonito é muito relativo. Cada um pode ter um ponto de vista completamente diferente sobre o que é o melhor e mais bonito. Eu sou Sagitariano e adoro programas outdoor, especialmente esqui na neve, e programas náuticos. Mas também adoro cidades como Paris, Londres, NY e San Francisco.
No verão a pegada é completamente outra. É simplesmente estonteante. A região de Vail é composta por uma cadeia de montanhas super íngremes, separadas por vales estreitos, e esta cadeia é forrada de árvores maravilhosas.
Quando fiz a minha viagem de Michigan para o Colorado, dormi a uma hora de Vail, por isso, subi a serra de noite, e não pude apreciar a paisagem. Quando eu acordei, levei um susto. Nunca tinha visto nada parecido. Eu sempre associei o estado do Colorado com pistas de esqui, só que no verão, é muito mais bonito. Tudo verde, maravilhosamente florido. Fiquei imaginando o que seria a primavera, e mais ainda o Outono, com as árvores ficando vermelhas, depois amarelas etc... Liguei para os meus pais e disse “Se quiserem que eu volte, venham me buscar...”
Vail no verão tem um esquema espetacular para andar de bike. As pistas são totalmente adaptadas para mountain bike e para trekking. Você recebe um mapa com pistas pretas, azuis e verdes, para pedalar ou para caminhar, e coloca um “ bike pass” (tipo ski pass) no banco da bike para subir os lifts adaptados para levar bicicletas.
SENSACIONAL!!! Quase morri, por que primeiro errei o caminho e acabei em uma pista de esqui (não de bike) que parecia uma parede de tão íngreme, levei uns capotes, me ralei inteiro, e depois peguei outras pirambas maravilhosas.
No final acabei identificando um Down Hill (pista preta), que os Pros desciam, e tive que aprender Down Hill na raça. Apesar da minha boa experiência em bicicross e mountain bike, ali eu era um prego. Achei, de novo, que fosse morrer... Logo que tentei frear com o traseiro, quase fui parar no barranco. Rapidamente, ao ver os doidões descer, peguei a manha de usar o freio dianteiro para parar, e o traseiro para contornar curvas mais fechadas com lama. No final já estava arrepiando na pirambeira.
QUE ANIMAL!!!!! É a Disney World das bikes.
No final do dia estava o pó. Meus braços ardiam, por que a minha bike não tinha suspensão.
No dia seguinte, Aspen.
Aspen é uma cidade mais completa que Vail, e está em uma região menos densa das Rocky Mountains, por isso o visual e outro.
O esquema de bike é legal, mas é mais selvagem. Você pega um mapa e se vira. Ou vai com bikers locais que trabalham como guia. Foi que eu fiz.
Em Aspen eu fiquei muito amigo dos filhos dos donos da pousada em que eu estava, que tinham a minha idade, e me convidaram para ir jogar Softball, que é um tipo de Baseball, em que a bola é maior, e é lançada lentamente para ser acertada, diferente do Baseball que 99% dos lançamentos não são acertados pelo rebatedor. Foi muito divertido, e eu mandei muito bem.
Durante estes 3 dias que estive em Vail e Aspen, só usei o carro para chegar e para ir embora. Ia para todos os lugares de bike.
Essa foi sem dúvida uma das viagens mais especiais que fiz até hoje. Gostaria muito de poder repetir com a minha família.
A minha bike segue firme e forte até hoje (2010 – 16 anos), e passou por vários upgrades. Está em plena forma!
O conceito de mais bonito é muito relativo. Cada um pode ter um ponto de vista completamente diferente sobre o que é o melhor e mais bonito. Eu sou Sagitariano e adoro programas outdoor, especialmente esqui na neve, e programas náuticos. Mas também adoro cidades como Paris, Londres, NY e San Francisco.
No verão a pegada é completamente outra. É simplesmente estonteante. A região de Vail é composta por uma cadeia de montanhas super íngremes, separadas por vales estreitos, e esta cadeia é forrada de árvores maravilhosas.
Quando fiz a minha viagem de Michigan para o Colorado, dormi a uma hora de Vail, por isso, subi a serra de noite, e não pude apreciar a paisagem. Quando eu acordei, levei um susto. Nunca tinha visto nada parecido. Eu sempre associei o estado do Colorado com pistas de esqui, só que no verão, é muito mais bonito. Tudo verde, maravilhosamente florido. Fiquei imaginando o que seria a primavera, e mais ainda o Outono, com as árvores ficando vermelhas, depois amarelas etc... Liguei para os meus pais e disse “Se quiserem que eu volte, venham me buscar...”
Vail no verão tem um esquema espetacular para andar de bike. As pistas são totalmente adaptadas para mountain bike e para trekking. Você recebe um mapa com pistas pretas, azuis e verdes, para pedalar ou para caminhar, e coloca um “ bike pass” (tipo ski pass) no banco da bike para subir os lifts adaptados para levar bicicletas.
SENSACIONAL!!! Quase morri, por que primeiro errei o caminho e acabei em uma pista de esqui (não de bike) que parecia uma parede de tão íngreme, levei uns capotes, me ralei inteiro, e depois peguei outras pirambas maravilhosas.
No final acabei identificando um Down Hill (pista preta), que os Pros desciam, e tive que aprender Down Hill na raça. Apesar da minha boa experiência em bicicross e mountain bike, ali eu era um prego. Achei, de novo, que fosse morrer... Logo que tentei frear com o traseiro, quase fui parar no barranco. Rapidamente, ao ver os doidões descer, peguei a manha de usar o freio dianteiro para parar, e o traseiro para contornar curvas mais fechadas com lama. No final já estava arrepiando na pirambeira.
QUE ANIMAL!!!!! É a Disney World das bikes.
No final do dia estava o pó. Meus braços ardiam, por que a minha bike não tinha suspensão.
No dia seguinte, Aspen.
Aspen é uma cidade mais completa que Vail, e está em uma região menos densa das Rocky Mountains, por isso o visual e outro.
O esquema de bike é legal, mas é mais selvagem. Você pega um mapa e se vira. Ou vai com bikers locais que trabalham como guia. Foi que eu fiz.
Em Aspen eu fiquei muito amigo dos filhos dos donos da pousada em que eu estava, que tinham a minha idade, e me convidaram para ir jogar Softball, que é um tipo de Baseball, em que a bola é maior, e é lançada lentamente para ser acertada, diferente do Baseball que 99% dos lançamentos não são acertados pelo rebatedor. Foi muito divertido, e eu mandei muito bem.
Durante estes 3 dias que estive em Vail e Aspen, só usei o carro para chegar e para ir embora. Ia para todos os lugares de bike.
Essa foi sem dúvida uma das viagens mais especiais que fiz até hoje. Gostaria muito de poder repetir com a minha família.
A minha bike segue firme e forte até hoje (2010 – 16 anos), e passou por vários upgrades. Está em plena forma!
De Michigan para o Colorado, de carro
Já conheci muitos lugares bacanas e exóticos, mas lugar mais bonito que eu conheci foi Vail no Colorado, no verão.
Em 94, quando morei nos EUA, tive a idéia de, entre a minha fase East Lasing (Michigan), e a fase Washington, passar 1 semana viajando de carro até os estados de Colorado, Utah, Arizona e Novo Mexico. Não fiz nenhum plano, só sabia que queria conhecer estes exóticos estados americanos. Fora isso, eu adoro esquiar, e conhecer o Colorado era algo fundamental na minha vida. Só que era verão...
Estaria viajando sozinho. Sem nenhuma pressa aluguei um carro com quilometragem livre, coloquei a minha bicicleta no porta malas e sentei ao volante com o mapa aberto. localizei East Lansing no mapa, procurei o estado do Colorado no mapa, fiz as contas, e levei um susto: 2,500 km de distância..... Bem mais longe do que eu imaginava, mas para quem foi todos os anos para o Uruguai de carro, não era nada do outro mundo Mas era longe. Como eu não tinha passagem comprada para Washington, resolvi concentrar minha viagem apenas no estado do Colorado. E para ir direto ao "Creme de la Creme" resolvi restringir a viagem a Vail e Aspen.
O trajeto era um praticamente um L invertido. De Michigan para Indianápolis, descia para o sul, e de Indianápolis até Denver para o oeste.
Depois de 4 horas cheguei a Indianápolis, e fanático que sou por carros, fui conhecer o autódromo de Indianápolis. Que espetáculo! É gigantesco. Nada a ver com um autódromo tradicional, por que é um estádio gigante para 500 mil pessoas. Descobri que no final de semana seguinte aconteceria a primeira corrida em mais de 90 anos, de uma categoria que não fosse a Formula Indy. Seria a 1a Brickyard 400 da Nascar. Refiz meus planos para ver o treino de 6a feira. Com isso a viagem encurtou ainda mais...
De Indianápolis para Denver era um retão de mais de 2,000 kms. Passei por uma cidadezinha chamada Brazil, que ninguém sabia por que se chamava assim, e de lá para Saint Louis, onde entrei para conhecer e jantar, e conheci um pessoal que acabara de sair de um jogo de baseball. De lá fui a caminho de Kansas City. Dormi a uma hora de Kansas City.
No dia seguinte, passei por Kansas City, entrei para conhecer a cidade, e de lá a próxima parada seria Denver. Na saida de Kansas City pergunto a operadora do pedágio quanto faltava para Denver, e ela tranquilamente me fala: "Só 600 milhas... (1,000 kms)". Esse foi o trajeto mais interessante, por que até então as estradas eram aquelas típicas estradas americanas sem grandes atrativos. De Kansas City para Denver o visual é incrível. é um como um mar verde de pastos, até onde a vista alcança, com lindas plantações de girassol a cada tanto. A medida que se chega no estado do Colorado, aquele mar verde começa a ficar amarelo, até que praticamente vira um deserto. Enquanto se está no estado do Kansas, até os caminhões andam a 140km/h. Várias placas indicam para não andar com pouca gasolina, uma vez que os postos não são tão numerosos.
Várias cidadezinhas simpáticas estilo cowboy pelo caminho, até que chega-se a uma base militar onde morou o lendário General Custer, que em 1876, comandou a maior batalha entre o exército americano e índios. Eram os famosos índios Cheyenne, e comandados pelo famozérrimo Touro Sentado, deram um couro nos soldados americanos e mataram o General Custer. Foi a batalha do Little Big Horn River. A casa do general e muitos pertences estão impecavelmente guardados lá.
Cheguei em Denver a noite, depois de ter sido parado por um guarda rodoviário por excesso de velocidade. Cidadezinha super simpática. Jantei em um boteco, e de lá a próxima parada seria Vail.
A viagem foi plana até Denver, e de lá para Vail é pura serra. Tremenda serra! Acabei moído, e parei para dormir a mais ou menos uma hora de Vail.
No dia seguinte, o choque: Estava no lugar mais bonito que conheci até hoje. A região de Vail é composta de montanhas bem íngremes, conectadas por vales bem estreitos por onde passa a estrada.
Fiquei um dia em Vail andando de bicicleta, e no dia seguinte segui para Aspen, onde fiquei outros 2 dias, e sai correndo para ver o treino de Nascar em Indianápolis. Sequer parei para dormir em hotel. Dormi no estacionamento de um posto de gasolina.
Que viagem! o Treino da Nascar foi sensacional, e ao regressar para East Lansing, quase matei o garoto da locadora de automóveis do coração ao ver a quilometragem do carro...
Em 94, quando morei nos EUA, tive a idéia de, entre a minha fase East Lasing (Michigan), e a fase Washington, passar 1 semana viajando de carro até os estados de Colorado, Utah, Arizona e Novo Mexico. Não fiz nenhum plano, só sabia que queria conhecer estes exóticos estados americanos. Fora isso, eu adoro esquiar, e conhecer o Colorado era algo fundamental na minha vida. Só que era verão...
Estaria viajando sozinho. Sem nenhuma pressa aluguei um carro com quilometragem livre, coloquei a minha bicicleta no porta malas e sentei ao volante com o mapa aberto. localizei East Lansing no mapa, procurei o estado do Colorado no mapa, fiz as contas, e levei um susto: 2,500 km de distância..... Bem mais longe do que eu imaginava, mas para quem foi todos os anos para o Uruguai de carro, não era nada do outro mundo Mas era longe. Como eu não tinha passagem comprada para Washington, resolvi concentrar minha viagem apenas no estado do Colorado. E para ir direto ao "Creme de la Creme" resolvi restringir a viagem a Vail e Aspen.
O trajeto era um praticamente um L invertido. De Michigan para Indianápolis, descia para o sul, e de Indianápolis até Denver para o oeste.
Depois de 4 horas cheguei a Indianápolis, e fanático que sou por carros, fui conhecer o autódromo de Indianápolis. Que espetáculo! É gigantesco. Nada a ver com um autódromo tradicional, por que é um estádio gigante para 500 mil pessoas. Descobri que no final de semana seguinte aconteceria a primeira corrida em mais de 90 anos, de uma categoria que não fosse a Formula Indy. Seria a 1a Brickyard 400 da Nascar. Refiz meus planos para ver o treino de 6a feira. Com isso a viagem encurtou ainda mais...
De Indianápolis para Denver era um retão de mais de 2,000 kms. Passei por uma cidadezinha chamada Brazil, que ninguém sabia por que se chamava assim, e de lá para Saint Louis, onde entrei para conhecer e jantar, e conheci um pessoal que acabara de sair de um jogo de baseball. De lá fui a caminho de Kansas City. Dormi a uma hora de Kansas City.
No dia seguinte, passei por Kansas City, entrei para conhecer a cidade, e de lá a próxima parada seria Denver. Na saida de Kansas City pergunto a operadora do pedágio quanto faltava para Denver, e ela tranquilamente me fala: "Só 600 milhas... (1,000 kms)". Esse foi o trajeto mais interessante, por que até então as estradas eram aquelas típicas estradas americanas sem grandes atrativos. De Kansas City para Denver o visual é incrível. é um como um mar verde de pastos, até onde a vista alcança, com lindas plantações de girassol a cada tanto. A medida que se chega no estado do Colorado, aquele mar verde começa a ficar amarelo, até que praticamente vira um deserto. Enquanto se está no estado do Kansas, até os caminhões andam a 140km/h. Várias placas indicam para não andar com pouca gasolina, uma vez que os postos não são tão numerosos.
Várias cidadezinhas simpáticas estilo cowboy pelo caminho, até que chega-se a uma base militar onde morou o lendário General Custer, que em 1876, comandou a maior batalha entre o exército americano e índios. Eram os famosos índios Cheyenne, e comandados pelo famozérrimo Touro Sentado, deram um couro nos soldados americanos e mataram o General Custer. Foi a batalha do Little Big Horn River. A casa do general e muitos pertences estão impecavelmente guardados lá.
Cheguei em Denver a noite, depois de ter sido parado por um guarda rodoviário por excesso de velocidade. Cidadezinha super simpática. Jantei em um boteco, e de lá a próxima parada seria Vail.
A viagem foi plana até Denver, e de lá para Vail é pura serra. Tremenda serra! Acabei moído, e parei para dormir a mais ou menos uma hora de Vail.
No dia seguinte, o choque: Estava no lugar mais bonito que conheci até hoje. A região de Vail é composta de montanhas bem íngremes, conectadas por vales bem estreitos por onde passa a estrada.
Fiquei um dia em Vail andando de bicicleta, e no dia seguinte segui para Aspen, onde fiquei outros 2 dias, e sai correndo para ver o treino de Nascar em Indianápolis. Sequer parei para dormir em hotel. Dormi no estacionamento de um posto de gasolina.
Que viagem! o Treino da Nascar foi sensacional, e ao regressar para East Lansing, quase matei o garoto da locadora de automóveis do coração ao ver a quilometragem do carro...
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