sexta-feira, 30 de julho de 2010

Turismo corrido

Toda vez que eu viajo a trabalho ou de férias, levo o meu kit corrida. Tênis, short, camiseta, boné, Polar, e meu iShuffle. Muitas vezes o kit vai e volta sem sair da mala, é verdade, mas eu sempre tento achar uma horinha para no mínimo, dar uma caminhada.

Já corri em diferentes cidades americanas, no Hawaii, em Londres, em Madri, em Buenos Aires, Santiago, Montevidéu, Punta Del Este, em Barbados, e especialmente no Rio de Janeiro.

Eu não sou nenhum viciado em corrida, e nem corro tanto assim, mas realmente curto muito a sensação de estar inserido na vida cotidiana de uma cidade diferente, ao mesmo tempo, que estou conhecendo a cidade em uma nova perspectiva, e ainda por cima, fazendo um exercício físico. Sem contar que é de graça!

Rio de Janeiro é a cidade que mais facilita o processo. Não importa onde você esteja (tirando o meião da cidade, ou a periferia) você sempre estará perto de um lugar bacana para correr. Obviamente Leblon/Ipanema, Copacabana e a Barra da Tijuca dispensam comentários, mas os cariocas que levam a sério preferem a Lagoa Rodrigo de Freitas. Eu corri lá nesta manhã, e gostei bastante. Visual bacana, gente bonita, e um trajeto legal, ao todo é um circuito de 7.500 metros. Bem legal, sem contar que de Ipanema para a Lagoa, fui pelas ruas de dentro do bairro, e descobri um miolinho lindo que eu ainda não conhecia em detalhe.

No final de 2003 fui transferido para o Rio de Janeiro quando trabalhava na Claro. Ficava toda a semana em um hotel no Botafogo, e de lá corria tanto para o lado do Aterro do Flamengo, quanto para o lado da Urca, que é um bairro lindo, e pouco visitado, a não ser para ir ao Pão de Açúcar.

Algumas dicas obvias, mas importantes:

• Se a cidade for de altitude acima dos 1.000 metros, evite correr. Um ex chefe meu certo dia saiu para correr em Bogotá, e acordou no hospital.....
• Sempre leve um documento e um dinheirinho para tomar um suco
• Para quem está acostumado a correr em esteira e já teve fisgadas no joelho, use uma joelheira de neoprene. É incrível como funciona bem.
• Tome água antes de sair
• Se estiver sol, passe protetor solar. Eu já fiquei com aquele bronze rosa depois de correr no RJ por não passar protetor
• Pergunte antes quais os lugares mais legais para correr
• E por último, e muito importante, leve roupas CLARAS. Acredite, a noite os motoristas não conseguem ver uma pessoa com roupas escuras cruzando a rua, ou correndo rente a calçada. Comecem a prestar atenção quando estiverem guiando.

domingo, 25 de julho de 2010

Dicas transadas de Buenos Aires

Buenos Aires dispensa comentários. É um lugar lindo, classudérrimo, e com ótimos preços para a brasileirada fazer a festa.

Existem os roteiros óbvios, mas um grande amigo que viaja frequentemente para a capital argentina, muitas vezes em busca de inspiração para a sua casa noturna e seus restaurantes, sempre descobre os lugares mais descolados para jantar ou sair a noite. Sempre que vamos a Buenos Aires pedimos as últimas dicas. Muitos destes lugares precisam de reserva prévia, por serem lugares pequenos e sempre muito procurados pelo povo bacana de Buenos Aires.

A maioria está em Palermo ou Las Cañitas. Todos já foram testados pelo menos uma vez por mim.

Olsen – comida escandinava –Tem um bacana jardim em frente, e um dos pontos altos é a degustação de vodka, e a linda lareira, especialmente no inverno.

Olsen

Casa Cruz – Vá nos drinks com champagne. Outras pedidas bacanas são o polvo, e o risoto de trufas.

Casa Cruz

Green Bambu, Lugar pequeno e transado. Prefira as mesinhas no fundo (tatame), comida asiática (vietnamita).

Green Bamboo

Tegui – Fomos no último feriado (9 de Julho). É um lugar inusitado. Você, e principalmente o taxista, vai achar que está com o endereço errado, ao dar de cara com um muro todo grafitado. A única indicação é uma pequena placa no canto do muro. Precisa tocar a campainha, e quando a porta se abre.....uau!!! Reservamos com 2 semanas de antecedência. Foi dica da nossa amiga Larry.

Tegui

Sucre – Outro restaurante/bar de visual incrível. Os argentinos tem a manha de fazer lugares transadérrimos.....

Sucre

La Caballeriza e El Mirasol – Na minha opinião são as melhores parrillas de Puerto Madero. O Cabaña Las Lilas é obviamente ótimo, mas eles te fazem lembrar o tempo todo que são do mesmo grupo do Rubaiyat.

La Caballeriza

El Mirasol - Puerto Madero

Campo Bravo – Las Cañitas – Demais! Descobrimos por acidente quando tentávamos achar um lugar para 12 pessoas na raça... Atendimento super legal, lounge de qualidade tocando, e carne impecável, em plena Baez...

Campo Bravo

Soul Bar – Las Cañitas – Japa transadérrimo, todo vermelho, com DJ no fundo puxando a batida noite adentro….

Soul Bar


Sudestada – Comida asiática ( as vezes picante) – lugar muito bacana.

Sudestada

Faena Hotel – Dispensa comentários. O meu pai odiaria ficar neste hotel, por que é um esquema muito diferente do tradicional. Ele levaria um tempinho tentando descobrir onde é a recepção. Sem contar a música lounge tocando em absolutamente todos os cantos, e os restaurantes diferentões. Nunca peguei o bar cheio, mas é um lugar legal para começar a noite. Um amigo certa vez se hospedou lá, a trabalho, e por falta de hotel em Bs.As. Comentou que é uma viagem, tanto o quarto com banheiro de acrílico transparente, quanto a conta de 4 dígitos por dia.

Faena Hotel

Por falar em hotel duas dicas impecáveis:

Duque Boutique Hotel – Palermo – Muuuito legal!!! Lindo, transadérrimo, atendimento 8 estrelas, poucos quartos, e café da manhã delicioso. Tem inclusive umas bicicletas vermelhas estilosas para emprestar. Demais! Ficamos no feriado de 9 de julho.

Duque Boutique Hotel

Regal Pacific – Centro – Era o hotel que eu ficava quando ia quase todo mês para Bs.As. a trabalho. Muito bem localizado (2 quadras das Galerias Pacífico), especialmente se você vai a trabalho. Quartos excelentes, com um carpete super macio, que dá vontade de ficar descalço o tempo todo. Luxuoso sem ser deslumbrado.

Regal Pacific

Regal Pacific

NH Crillon - Como diz meu irmão, a rede espanhola NH é a Zara dos hotéis. Ótima sacada. É isso mesmo. bom custo benefício, boa localização, e padronização. O NH Crillon fica na linda Plaza San Martin. super perto do início da Calle Florida.

NH Crillon

Kempinski Boutique Hotel: Tem uns 3 endereços em Bs.As. super simpático e bem localizado. Ficamos uma vez em um a poucas quadras da Recoleta, e dava direito a uma tremenda academia de ginástica no bairro.

Kempinski Park Plaza

Quando tiver mais dicas colocarei no blog

Roteiro Montevidéu - 1 dia

Recentemente uma pessoa do meu escritório foi para Buenos Aires via Montevidéu. Fiz para ela um roteiro de 1 dia em Mntevidéu.

Roteirinho Montevidéu poucas horas:

Você vai chegar na hora do almoço, por isso pegue um taxi e vá direto ao MERCADO DEL PUERTO. Peça para ir pela RAMBLA (beira mar). Se não, o taxista irá direto pela Avenida Itália até o centro.

Os principais bairros residenciais são:

CARRASCO – Bairro de casas de gente de grana no começo da RAMBLA.
POCITOS – Bairro tipo Itaim/Jardins – Praticamente toda a minha família mora lá
PUNTA CARRETAS – Bairro que seria a nossa Vila Nova Conceição

O Mercado fica na CIUDAD VIEJA, que é uma zona que estão tentando revigorar.

Dica do mercado: ALMOCEM DENTRO. É bem mais tradicional e diferente. Você pode comer no balcão, e o cara faz o churrasco na sua frente.

Outras dicas:

http://www.tripadvisor.com/Attraction_Review-g294323-d314229-Reviews-Mercado_del_Puerto-Montevideo.html

Depois do almoço, vocês podem tentar andar até a Plaza Independência, e a. Av 18 de Julio no centro. Perguntem onde fica a Av. SARANDI. Vocês poderão ir pela Sarandi até a Plaza Independência. Não tem como errar, por que é o final da Sarandi.

Na volta para o aeroporto, peça ao taxista fazer um roteiro passando por Punta Carretas (pela Boulevard General Artigas), passando por Pocitos, e depois, passando por algumas ruas legais de Carrasco (Av. Arocena).

Se vocês quiserem provar outra coisa bem típica do Uruguai um pouco antes de chegar ao aeroporto, parem na lanchonete LA PASSIVA (tem uma na Arocena no bairro Carrasco).

Opções típicas:

- Pacho (Cachorro quente)
- Húngara (Cachorro quente de lingüiça húngara)
-Chivito (espécie de X-tudo. É o nosso X-Salada do fim da balada)

COMA UNS 3 PANCHOS E UMA HUNGARA POR MIM!!!!

Mapa da região do mercado:

http://maps.google.com/maps?hl=en&rlz=1G1GGLQ_ENUS344&=&q=mercado%20del%20puerto%20uruguay&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wl


Outros links bacanas:

http://www.tripadvisor.com/Attractions-g294323-Activities-Montevideo.html

restaurants:

http://www.tripadvisor.com/Restaurants-g294323-Montevideo.html


Aproveitem.

sábado, 24 de julho de 2010

Quais os melhores lugares para esquiar?

Me perguntaram outro dia qual o meu lugar preferido para esquiar. Bom, existe a resposta pé no chão, compatível com a situação da maioria de brasileiros que têm o privilégio de esquiar, e a resposta para o grupo "no limits".

Para o grupo "No limits" posso ir direto ao ponto: Vail! É, na minha opinião, a melhor combinação de pistas incríveis, com neve perfeita, clima estável, lugar deslumbrante e arborizado, e cidadezinha simpática, com bons lugares para sair a noite. Se balada for um quesito importante, a minha sugestão é Aspen.

Já esquiei em Courchevel na França. É gigantesca, com pistas espetaculares, mas perde feio no quesito "experiência geral". A noite e caidaça, e não tem um boteco para dar aquela tapeada na fome, só resturantes...

Agora, falando das opções viáveis para a maioria das pessoas, as minhas preferências, considerando que não conheço as ótimas Portillo (ótima para quem esquia bem) e Chillan (arborizado, e com termas) são as seguintes:

Para quem quer esquiar em alto nível:

Las Leñas - Demais! Hoteis no pé da montanha, e boas opções de pistas para todos os níveis. A Jupiter I é uma delícia (começa a 3400 metros de altura), mas o lift pára com frequência por conta do mau tempo no topo.

Para quem vai em galera:

Valle Nevado. No feriado de 7 de Setembro parece Campos do Jordão. Você não vai praticar o seu espanhol...Muitos solteiros e solteiras.

Para quem quer se misturar aos locais:

Cerro Colorado ou La Parva no Chile. É onde o pessoal de Santiago vai. Cerro Colorado é mais pop, e La Parva é onde a turma bacana tem apartamento. Não tem hoteis. Ficam na mesma montanha de Valle Nevado

Para quem quer um lugar romântico e bonito:

Chapelco. Lugar maravilhoso, uma das poucas estações de esqui arborizadas na America Latina. Os hoteis ficam na charmosa San Martin de Los Andes, são pequenos e super aconchegantes. Daqueles que te servem chocolate quente na beira da lareira, toda vez que você entra no hotel.

Para quem ainda não esquiou, e não sabe se vai gostar:

Bariloche. É um lugar cheio de marinheiros de primeira viagem. O bom de Bariloche é que a cidade tem muita coisa para fazer. Passeios ótimos para todos os gostos, e baladas fortíssimas (daquelas que começam as 3 da manhã). Se você se decepcionar com o esqui, poderá ficar uma semana fazendo todo tipo de programa.

Esquema baratinho:

Cerro Colorado dormindo em Santiago. Fiz isso quando moleque com o meu irmão. Passamos 1 semana subindo todos os dias para Cerro Colorado com uma empresa chamada ESQUI TOTAL, que fica no ótimo bairro de Las Condes (Santiago), e tem vários hoteis baratinhos (USD 50) ao redor.

Ai que vontade de esquiar....

Vai esquiar no inverno? Cuide bem da saúde antes de partir

24/07/10

Hoje a noite falei com meu primo Juan, que mora em Buenos Aires, e está de férias no Chile. Quer dizer, as férias foram interrompidas por uma febre fortíssima, e ele está agora em um hospital de Santiago, em um quarto com isolamento, e as enfermeiras entram no quarto vestidas de astronautas por conta do forte poder de contágio deste tipo de gripe que ele pegou. Ele estava esquiando em Valle Nevado, e passou muito mal no 2o dia.

Quer saber, com outros amigos já passou o mesmo....

A gente relaciona esquiar na neve com férias, e muitas vezes se esquece que é um esporte. Um esporte que praticamos no melhor dos casos 1 vez por ano (e olhe lá), em uma intensidade fortíssima (alguns dias seguidos), e em um tipo de clima que os nossos organismos não estão habituados a encarar. Some-se a isso, o fato de que a maioria das pistas de esqui na América Latina está a mais de 2.000 metros de altitude, e temos um cenário perfeito par gripes e contusões.

Valle Nevado está a 3.000 metros.... Não há imunidade que aguente.

Eu adoro esquiar. Troco qualquer viagem por esquiar. Mas eu nunca vou esquiar totalmente fora de forma. A gente tem que ajudar o nosso organismo a se defender dessa combinação de fatores que podem derrubar qualquer pessoa saudável.

Algumas dicas:

1) Para começo de conversa, esquiar requer bom condicionamento físico, especialmente se você for como eu, que gosta de esquiar do momento que abrem as pistas, até o último lift. Pelo menos 2 meses antes da viagem, vale a pena encarar uma esteira ou bicicleta, 2 vezes por semana, para que o corpo esteja preparado para o exercício contínuo que irá encarar.

2) Especialmente para os que são adeptos do esqui (como eu), fazer um reforço de musculação de pernas, especialmente para coxa, é muito importante. Agachamento é uma ótima pedida.

3) Reforço de imunidade: Vitamina C (Cebion, ou vitamina em cápsulas), ou própolis, todo dia, com um mês de antecedência. Obs: Sim, o seu organismo irá descartar o excesso. Por conta disso alguns médicos não recomendam o reforço por que, teoricamente, uma alimentação saudável deveria suprir a necessidade de vitamina C. Mas, se o seu organismo estiver em deficiência (e você não vai saber disso), o reforço ajuda bem. E se quiser ficar na onda natureba, vá de própolis, que é ótimo.

4) Descanse na véspera: Atualmente a maioria das pessoas leva uma vida muito estressante, ou no mínimo, muito cansativa. De repente vem as férias, o cara dá aquela relaxada, e pimba... Fica gripado bem na primeira semana. Quem nunca viu isso? Por isso, na véspera de sair de férias, durma bastante, coma direito, e tente não se matar no trabalho. Essa dica, na verdade, serve para qualquer situação...

5) Tenha aula de esqui, mesmo que você seja um bom esquiador: Vamos lá, mesmo que você seja um afortunado que esquia duas vezes por ano, você fica longos períodos sem esquiar, e quando esquia, é uma tacada só. Diferente dos chilenos, americanos, canadenses, e europeus, (Argentinos, somente se forem de Mendoza) que podem esquiar todos os finais de semana, não tem como você chegar arrepiando já no primeiro dia. A aula sempre ajuda a ganhar tempo, e melhorar consistentemente a técnica e, principalmente, o prazer em esquiar. Vale muito a pena. Do ponto de vista de desgaste físico, quanto melhor a técnica, menor o esforço.

6) Por último, suplementos a base de carboidratos (antes de esquiar) e proteínas (depois de esquiar) podem ajudar a manter a energia, e a recuperar o desgaste no final do dia.

Boa esquiada, e mandem fotos, por que neste ano não vai rolar....

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Fazendo da escala uma viagem

Eu gosto de falar que sou sagitariano, por que tem coisas que os sagitarianos são mais propensos a fazer (e a se arriscar). Uma coisa que faço com muita frequência, é sair do aeroporto para uma volta durante uma escala. Algumas vezes, quando a escala é inevitável, mudo o vôo para passar um dia naquele lugar.

Em 2008 fizemos isso em Honolulu. O destino era Maui, mas como fazia escala obrigatória em Honolulu, mudamos as passagens para ficar um dia conhecendo aquela cidade maravilhosa, paraíso dos japones, e cheia de programas legais como Waikiki, subir o vulcão Diamondback e conhecer Pearl Harbor. Fizemos tudo isso em um dia, a bordo de um Mustang conversível, e com a esposa grávida (que inclusive subiu o vulcão a pé...

Também já fiz outras bem legais.

Em 1999 fui para a Europa pela 1a vez. Fui de Vasp, em um acordo com a Sabena da Bélgica. O vôo iria de SP para Bruxelas. A escala era de apenas 4 horas. Foi suficiente para eu subir em um trem rumo a Gran Place no centro da cidade, e ficar passeando por duas horas naquela praça medieval maravilhosa.

Em 2002 ao retornar de Pequim, paramos em Narita no Japão. Novamente uma escala de 4-5 horas. Meu sonho sempre foi, e ainda é, conhecer o Japão. Passei uma cantada no tiozinho da imigração, que ligou para a United para pedir autorização, e me deu um visto de 4 dias. Foi demais! Pegamos um trem, e fomos para Narita conhecer aquela simpatica ceidadezinha japonesa, com ruas super estreitas, senhoras vestidas a caráter, e pequenas lojinhas super pitorescas. Sem contar a satisfação de entender a atendente do caixa dando o troco: It, Ni, San, shi, go, ro...

Outras paradas tradicionais:

- Conhecer Madri a bordo daquele onibus vermelho quando a Ibéria me fez perder a conexão retornando de Barcelona.

- Passar no Dolphin Mall de Miami durante a conexão para San Francisco

- Ir para o centro de Milão se você está indo para a Europa de TAM, via Italia

- Conhecer Dallas a bordo de uma pickup quando a American Airlines me fez perder o vôo de volta para o Brasil. (essa merece um post a parte...)

Espero ter outras conexões mais para contar em breve.