Escrito em 20/04/2010
Sempre que estou em um hotel, busco informações sobre a agenda da semana, restaurantes, exposições etc. O problema destas revistas é que elas vêm, muitas vezes, com um filtro para agradar os turistas menos descolados. Ou seja, são programas sem grandes surpresas, para o turista não se arrepender depois.
Alguns sites ajudam mais, como o Guia Olio na Argentina, ou o Zagat nos EUA, mas provavelmente uma das melhores fontes de informação continua sendo o JORNAL. O povo local lê jornal, e não a revista de turista do hotel.
Sigo em Detroit (6o dia), e ao ler o jornal local de sábado, descobri que o ator Steve Martin iria se apresentar tocando músicas Bluegrass no banjo.... Fico sabendo pela resenha do jornal que, além de tocar banjo (vai dizer que você sabia???), o cara ganhou o Grammy de Bluegrass neste ano...
Meu espírito sagitariano me levou direto para o Orchestra House, que fica um pouco fora do miolinho turístico de Detroit.
Após comprar o ingresso, fui comer e fazer hora em um restaurante da região. Não foi fácil achar, já que praticamente todos os estabelecimentos estavam abandonados, como de costume em Detroit. Acabei no simpático Union Square, que estava cheio. Provavelmente o único turista era eu...
O show estava lotado. Bluegrass é um tipo bem rústico e antigo de música country, onde o banjo e o violino são os atores principais.
Quando o Steve Martin entrou, veio a sensação de se tratar de alguém que eu já conhecia a muito tempo. Ele é aquilo mesmo que a gente vê nos filmes. A voz, os trejeitos, a roupa. Nada descaracterizava o cara, diferente do que acontece com a maioria dos atores de Holywood. E ele é realmente engraçado. É piada do começo ao fim.
A surpresa continua quando ele começa a tocar. Toca muito! E o grupo que o acompanha também toca muito. Mas o Bluegrass é bem repetitivo, especialmente pela forte marcação do banjo. Para quebrar a repetição, muitas músicas eram cantadas, outras tinham letras engraçadas, e o grupo mandou super bem em um coro, sem os instrumentos. Rolou até um rap/bluegrass que fez a platéia chorar de rir. E foi piada do começo ao fim.
Passou muito rápido.
Estou em Detroit por conta do evento de vendas da Compuware, e tenho ficado em salas de treinamento o dia todo. Fazer programas diferentes como este ajuda a equilibrar a canseira do trabalho, e a tornar a viagem muito especial.
Sabe onde estava o resto da turma? No 3o dia de compras....
quarta-feira, 28 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Frankie Valli no Fox Theatre
O Fox Theatre em Detroit, já foi um dos principais teatros/cinema/casa de shows dos EUA, e foi construido em plena era de ouro de Detroit, por isso, além da importancia histórica da casa, a decoração é um luxo. Incrível!
Estava caminhando pelo Comerica Park, que é uma praça cuja principal atração é o maravilhoso estádio de baseball dos Tigers, e vejo que o Fox Theatre anuciava um show (para mim) imperdível: FRANKIE VALLI AND THE FOUR SEASONS. Somente naquela 6a feira! Não hesitei e comprei um ingresso.
Ao entrar no Fox Theatre fiquei embasbacado com o luxo e opulência do lugar. Muito bonito, e como já era de se esperar, o serviço estava impecável.
O Frankie Valli está bastante bem, considerando a idade, e tocou todos os clássicos. Uma simpatia de pessoa. Foi maravilhoso! Que experiêcia!
A audiência era formada especialmente por casais da idade dos meus pais, que certamente escutavam as músicas do Frankie Valli para namorar e curtir a vida. Estavam todos radiantes, como se aquela fosse uma oportunidade de voltar no tempo, e sertir-se com 18-20 anos novamente.
Para mim, além da curtição de escutar todas aquelas musicas legais ao vivo (e música ao vivo é uma das coisas mais legais do mundo para mim), me fez lembrar do verão de 78, quando em Punta del Este fui ao cinema Fragata, na Gorlero, com meu irmão e meus primos, para assistir o GREASE. Também me fez lembrar do Tio Joca, pai do Frango, que foi um dos grandes incentivadores do Frankie Valli, quando tínhamos 20 anos.
A medida que o show evoluia, começaram a tocar as melhores, até que começam a tocar: "Can't take my eyes of you". Me arrepia lembrar, e na hora, meus olhos se enxeram de lágrima e me deu um tremendo nó na garganta. Todos aqueles radiantes casais da idade dos meus pais se abraçaram, começaram a se beijar e cantar com toda a força " I LOVE YOU BABY...." Estavam com 20 anos naquela hora. Eu imaginei meus pais naquela mesma situação, e como toda aquela cena era especial, e simples. Parecia que toda a minha vida estava passando pela minha cabeça e me deu vontade de abraça-los e compartilhar a experiência com eles.
Quando eu sai do show, estava em extase. Que bom que eu tive a atitude de ir a um show, sozinho, enquanto os demais brasileiros que vieram comigo estavam no 2o dia consecutivo de compras......
Estava caminhando pelo Comerica Park, que é uma praça cuja principal atração é o maravilhoso estádio de baseball dos Tigers, e vejo que o Fox Theatre anuciava um show (para mim) imperdível: FRANKIE VALLI AND THE FOUR SEASONS. Somente naquela 6a feira! Não hesitei e comprei um ingresso.
Ao entrar no Fox Theatre fiquei embasbacado com o luxo e opulência do lugar. Muito bonito, e como já era de se esperar, o serviço estava impecável.
O Frankie Valli está bastante bem, considerando a idade, e tocou todos os clássicos. Uma simpatia de pessoa. Foi maravilhoso! Que experiêcia!
A audiência era formada especialmente por casais da idade dos meus pais, que certamente escutavam as músicas do Frankie Valli para namorar e curtir a vida. Estavam todos radiantes, como se aquela fosse uma oportunidade de voltar no tempo, e sertir-se com 18-20 anos novamente.
Para mim, além da curtição de escutar todas aquelas musicas legais ao vivo (e música ao vivo é uma das coisas mais legais do mundo para mim), me fez lembrar do verão de 78, quando em Punta del Este fui ao cinema Fragata, na Gorlero, com meu irmão e meus primos, para assistir o GREASE. Também me fez lembrar do Tio Joca, pai do Frango, que foi um dos grandes incentivadores do Frankie Valli, quando tínhamos 20 anos.
A medida que o show evoluia, começaram a tocar as melhores, até que começam a tocar: "Can't take my eyes of you". Me arrepia lembrar, e na hora, meus olhos se enxeram de lágrima e me deu um tremendo nó na garganta. Todos aqueles radiantes casais da idade dos meus pais se abraçaram, começaram a se beijar e cantar com toda a força " I LOVE YOU BABY...." Estavam com 20 anos naquela hora. Eu imaginei meus pais naquela mesma situação, e como toda aquela cena era especial, e simples. Parecia que toda a minha vida estava passando pela minha cabeça e me deu vontade de abraça-los e compartilhar a experiência com eles.
Quando eu sai do show, estava em extase. Que bom que eu tive a atitude de ir a um show, sozinho, enquanto os demais brasileiros que vieram comigo estavam no 2o dia consecutivo de compras......
Semana ensolarada, final de semana nublado
Especialmente para quem mora em São Paulo, semanas ensolaradas e finais de semana nublados são tradicionais, certo?
A boa notícia (ou consolo) é que isso acontece em muitos lugares além de São Paulo. Inclusive já ouvi uma explicação (sem grande embasamento científico) que tem um pouco a ver com acúmulo de poluição durante a semana, provocando instabilidades climáticas depois de alguns dias, geralmente na 6a feira.
Estou em Detroit nos EUA. 5a feira fez 25 graus e muito sol, 6a feira fez 18 graus e ameaçou chover, e no sábado fez 4 graus e ainda ficou garoando... Hoje, domingo, está fazendo 2 graus com boas chances de chuva. Sabe da melhor? Amanhã, 2a feira, vai fazer sol e 20 graus...
Posso comprovar esse fenômeno da natureza com outros dois exemplos.
1- Vou todas as semanas para o Rio de Janeiro. Raríssimas vezes peguei chuva durante o dia. Na imensa maioria das vezes peguei dias lindos.
2- Tradicionalmente vamos para a praia durante a 1a semana de janeiro. Sempre tivemos dias lindos, onde, no máximo, choveu no fim da tarde. Agora, sabe quantos finais de semana chuvosos peguei na praia? Muitos!
Por isso, nas próximas férias, de o troco na lei de Murphy, e marque os passeios e programas a céu aberto para a semana, e compras, museus e programas indoor para o final de semana.
A boa notícia (ou consolo) é que isso acontece em muitos lugares além de São Paulo. Inclusive já ouvi uma explicação (sem grande embasamento científico) que tem um pouco a ver com acúmulo de poluição durante a semana, provocando instabilidades climáticas depois de alguns dias, geralmente na 6a feira.
Estou em Detroit nos EUA. 5a feira fez 25 graus e muito sol, 6a feira fez 18 graus e ameaçou chover, e no sábado fez 4 graus e ainda ficou garoando... Hoje, domingo, está fazendo 2 graus com boas chances de chuva. Sabe da melhor? Amanhã, 2a feira, vai fazer sol e 20 graus...
Posso comprovar esse fenômeno da natureza com outros dois exemplos.
1- Vou todas as semanas para o Rio de Janeiro. Raríssimas vezes peguei chuva durante o dia. Na imensa maioria das vezes peguei dias lindos.
2- Tradicionalmente vamos para a praia durante a 1a semana de janeiro. Sempre tivemos dias lindos, onde, no máximo, choveu no fim da tarde. Agora, sabe quantos finais de semana chuvosos peguei na praia? Muitos!
Por isso, nas próximas férias, de o troco na lei de Murphy, e marque os passeios e programas a céu aberto para a semana, e compras, museus e programas indoor para o final de semana.
Você já andou de carro de polícia nos EUA?
Rápida curiosidade sobre os carros de polícia nos EUA.
Talvez você não saiba, mas a grande maioria dos taxis sedan nos EUA são carros de polícia reaproveitados. Isso acontece por que a polícia americana somente utiliza os carros por poucos anos e depois as empresas de taxi arrematam os lotes de carros da polícia que estão saindo de circulação e os transformam em taxis.
por isso, você certamente já andou de camburão nos EUA.
Talvez você não saiba, mas a grande maioria dos taxis sedan nos EUA são carros de polícia reaproveitados. Isso acontece por que a polícia americana somente utiliza os carros por poucos anos e depois as empresas de taxi arrematam os lotes de carros da polícia que estão saindo de circulação e os transformam em taxis.
por isso, você certamente já andou de camburão nos EUA.
Detroit - A verdadeira Gothan City
Detroit é provavelmente o mais próximo que se pode chegar de Gothan City. Eu nunca vi nada parecido na vida. É uma cidade abandonada.
Ao se aproximar de Detroit pela I-75, fábricas enormes abandonadas e totalmente destruidas começam a aparecer dos dois lados da estrada. E não são poucas... Além disso, grande parte destas fábricas são muito antigas. Da era de ouro de Detroit. Muitas, provavelmente são anteriores a 2a guerra mundial, e muitas fora criadas logo após essa guerra que turbinou o crescimento da indústria americana. Por serem edificações antigas, o visual de abandono fica ainda mais assustador. Mais Gothan City!
Ao prestar mais atenção nos bairros próximos a Detroit, nota-se que as casas também estão abandonadas, especialmente nos bairros mais humildes. Alguns destes bairros estão praticamente desertos. É difícil descrever. Os centros comerciais estão abandonados. Os jardins das casas viraram mato. Tem mato saindo do telhado das casas. Os vidros das casa estão quebrados, e muitas paredes pixadas.
Na cidade de Detroit parece que houve uma grande evacuação. Além do fato de que a grande maioria dos prédios estão vazios, alguns com mais de 50 andares, as lojas de rua estão vazias. Não existe aquela caminhadinha para ver lojas. As poucas que tem, são horríveis. Loja de perucas, de unhas postiças, e algumas poucas farmácias.
Outro detalhe interessante é a quantidade de terrenos e estacionamentos em pleno centro. Existem pouquíssimos carros na rua, por isso fica claro que os estacionamentos estão lá por falta de um uso melhor.
Existem algumas iniciativas de revitalização do centro, e de uso das áreas abandonadas, mas é um trabalho gigantesco. Tomara que de certo, por que Detroit, além de já ter sido uma das cidades mais importantes e ricas dos EUA, é a terra do automóvel, e é a terra do Motown que revolucionou a indústria da música, e trouxe para o mundo, craques como jacksons 5 (Michael Jackson), Marvin Gaye, The Supremes (Diana Ross), Steve Wonder, The Temptations, entre outros.
Fora os shows que o Ayrton Senna já deu nestas ruas quando a Fórmula 1 corria em Detroit...
Alguns vídeos:
Detroit abandonada:
http://www.youtube.com/watch?v=0JbGxIR8JTk&feature=related
Ghetto:
http://www.youtube.com/watch?v=T6WKMNmFsxM&feature=related
Fórmula 1:
http://www.youtube.com/watch?v=nGt-79-vdho
http://www.youtube.com/watch?v=RI2y4gm6R90
Ao se aproximar de Detroit pela I-75, fábricas enormes abandonadas e totalmente destruidas começam a aparecer dos dois lados da estrada. E não são poucas... Além disso, grande parte destas fábricas são muito antigas. Da era de ouro de Detroit. Muitas, provavelmente são anteriores a 2a guerra mundial, e muitas fora criadas logo após essa guerra que turbinou o crescimento da indústria americana. Por serem edificações antigas, o visual de abandono fica ainda mais assustador. Mais Gothan City!
Ao prestar mais atenção nos bairros próximos a Detroit, nota-se que as casas também estão abandonadas, especialmente nos bairros mais humildes. Alguns destes bairros estão praticamente desertos. É difícil descrever. Os centros comerciais estão abandonados. Os jardins das casas viraram mato. Tem mato saindo do telhado das casas. Os vidros das casa estão quebrados, e muitas paredes pixadas.
Na cidade de Detroit parece que houve uma grande evacuação. Além do fato de que a grande maioria dos prédios estão vazios, alguns com mais de 50 andares, as lojas de rua estão vazias. Não existe aquela caminhadinha para ver lojas. As poucas que tem, são horríveis. Loja de perucas, de unhas postiças, e algumas poucas farmácias.
Outro detalhe interessante é a quantidade de terrenos e estacionamentos em pleno centro. Existem pouquíssimos carros na rua, por isso fica claro que os estacionamentos estão lá por falta de um uso melhor.
Existem algumas iniciativas de revitalização do centro, e de uso das áreas abandonadas, mas é um trabalho gigantesco. Tomara que de certo, por que Detroit, além de já ter sido uma das cidades mais importantes e ricas dos EUA, é a terra do automóvel, e é a terra do Motown que revolucionou a indústria da música, e trouxe para o mundo, craques como jacksons 5 (Michael Jackson), Marvin Gaye, The Supremes (Diana Ross), Steve Wonder, The Temptations, entre outros.
Fora os shows que o Ayrton Senna já deu nestas ruas quando a Fórmula 1 corria em Detroit...
Alguns vídeos:
Detroit abandonada:
http://www.youtube.com/watch?v=0JbGxIR8JTk&feature=related
Ghetto:
http://www.youtube.com/watch?v=T6WKMNmFsxM&feature=related
Fórmula 1:
http://www.youtube.com/watch?v=nGt-79-vdho
http://www.youtube.com/watch?v=RI2y4gm6R90
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Pousada Riacho Verde - Monte Alegre do Sul
Monte Alegre do Sul, 11/04/2010
Neste final de semana viemos para a Pousada Riacho Verde em Monte Alegre do Sul, próximo a Amparo, Jaguariúna, Serra Negra e Pedreira. É o chamado " Circuito das Águas Paulista", que inclui também Campinas, Holambra, Lindóia, Águas de Lindoia (não sabia que tinha diferença) e Socorro.
Fazia tempo que eu não passava um final de semana sem pensar em traballho, ou nos meus planos B, C, D, E... Cheguei ontem com dor nas costas e uma certa gastrite, e hoje já estou zerado!
Apesar de eu já ter percorrido todo o estado de São Paulo, inclusive as redondezas daqui, fiquei surpreso com essa região de montanhas light. As cidadezinhas são super pitorescas, e cheias de coisas para fazer, inclusive uma belíssima Maria Fumaça e um parque de esqui aquático tipo Cable Park. Neste eu quero ir logo logo...
A pousada, que é sugerida pelo Guia 4 Rodas, "Fuja de São Paulo", é muito simpática. Não é sofisticada, mas ao mesmo tempo não é nem um pouco simplória. As instalações são boas, tem atividades para as crianças ( inclusive com monitores), boas piscinas, uma ótima quadra de tenis, uma sauna "more or less" e uma boa área de convivência.
O nome é uma homenagem ao simpático rio que passa ao longo da pousada. Uma arborizada estradinha da pousada acompanha o rio, e leva a uma área com arborismo para crianças, e uma tenda para massagens para os adultos.
Viemos com a Marilda (sogrinha), e com as duas irmãs da Luli e respectivos. Ou seja, 7 adultos e 6 crianças. Pode parecer que virou uma bagunça, mas aconteceu exatamente o contrário. As crianças estavam sempre ocupadas brincando juntas, e sempre entre os adultos revasamos o monitoramento.
O clima Campos do Jordão ajudou bastante. Sol gostoso de dia, e noite fria.
A comida é nota 6, mas o conjunto compensa.
A noite um afinado casal tocou músicas brasileiras na varanda, enquanto uma fogueira dava um toque ainda mais acolhedor.
Precisamos repetir este tipo de programa
Neste final de semana viemos para a Pousada Riacho Verde em Monte Alegre do Sul, próximo a Amparo, Jaguariúna, Serra Negra e Pedreira. É o chamado " Circuito das Águas Paulista", que inclui também Campinas, Holambra, Lindóia, Águas de Lindoia (não sabia que tinha diferença) e Socorro.
Fazia tempo que eu não passava um final de semana sem pensar em traballho, ou nos meus planos B, C, D, E... Cheguei ontem com dor nas costas e uma certa gastrite, e hoje já estou zerado!
Apesar de eu já ter percorrido todo o estado de São Paulo, inclusive as redondezas daqui, fiquei surpreso com essa região de montanhas light. As cidadezinhas são super pitorescas, e cheias de coisas para fazer, inclusive uma belíssima Maria Fumaça e um parque de esqui aquático tipo Cable Park. Neste eu quero ir logo logo...
A pousada, que é sugerida pelo Guia 4 Rodas, "Fuja de São Paulo", é muito simpática. Não é sofisticada, mas ao mesmo tempo não é nem um pouco simplória. As instalações são boas, tem atividades para as crianças ( inclusive com monitores), boas piscinas, uma ótima quadra de tenis, uma sauna "more or less" e uma boa área de convivência.
O nome é uma homenagem ao simpático rio que passa ao longo da pousada. Uma arborizada estradinha da pousada acompanha o rio, e leva a uma área com arborismo para crianças, e uma tenda para massagens para os adultos.
Viemos com a Marilda (sogrinha), e com as duas irmãs da Luli e respectivos. Ou seja, 7 adultos e 6 crianças. Pode parecer que virou uma bagunça, mas aconteceu exatamente o contrário. As crianças estavam sempre ocupadas brincando juntas, e sempre entre os adultos revasamos o monitoramento.
O clima Campos do Jordão ajudou bastante. Sol gostoso de dia, e noite fria.
A comida é nota 6, mas o conjunto compensa.
A noite um afinado casal tocou músicas brasileiras na varanda, enquanto uma fogueira dava um toque ainda mais acolhedor.
Precisamos repetir este tipo de programa
Em Detroit, enquanto ouço a Jovem Pan
Detroit, MI - 16 de Abril de 2010
Toda vez que eu viajo a trabalho para fora do país eu ouço a rádio Jovem Pan (www.jp.com.br). É um grande barato por que a qualidade é ótima, e parece que você está em casa.
Acabo de ouvir o jornal de esportes enquanto trabalho no meu quarto no Marriott Detroit at Renaissance Center. Apenas como curiosidade, este hotel fica no prédio da GM, que é o cartão postal de Detroit. Detroit foi palco de ótimas disputas de F-1 na década de 80. Aqui aos meus pés o Ayrton Senna deu vários shows, assim como o Mansell ( que até já desmaiou em uma corrida, empurrando o carro) e o Piquet também já arrepiou nas ruas em frente, ao lado e atrás deste prédio.
O hotel tem 70 andares! Da minha jenela eu vejo a Belle Isle, lugar onde em 1994 tive a oportunidade de ver um treino de Formula Indy em que o Emerson Fittipaldi foi o Pole Position! E o André Ribeiro, ainda na Indy Light andou também muito bem.
Em frente ao Hotel, cruzando o Rio Windsor está o Canadá (Windsor). Pode-se cruzar por uma ponte, ou por um túnel.
A Cidade de Detroit é provavelmente a visão mais radical das crises que os EUA passaram ao longo das últimas décadas. É uma cidade abandonada, com fábricas imensas abandonadas, bairros inteiros abandonados, e muitos desempregados. Não tem shoppings, o wallmart mais próximo (assim como a Best Buy) ficam a USD 40 de distância em taxi, e o outlet mais próximo a 1 hora e meia de distância.
Enfim, eu sempre aproveito ao máximo os lugares que conheço, hoje vou ao zoológico de Belle Isle e andar pelo Greektown. Amanhã (sábado) começa o evento da Compuware.
Bye bye from Detroit Rock City
Toda vez que eu viajo a trabalho para fora do país eu ouço a rádio Jovem Pan (www.jp.com.br). É um grande barato por que a qualidade é ótima, e parece que você está em casa.
Acabo de ouvir o jornal de esportes enquanto trabalho no meu quarto no Marriott Detroit at Renaissance Center. Apenas como curiosidade, este hotel fica no prédio da GM, que é o cartão postal de Detroit. Detroit foi palco de ótimas disputas de F-1 na década de 80. Aqui aos meus pés o Ayrton Senna deu vários shows, assim como o Mansell ( que até já desmaiou em uma corrida, empurrando o carro) e o Piquet também já arrepiou nas ruas em frente, ao lado e atrás deste prédio.
O hotel tem 70 andares! Da minha jenela eu vejo a Belle Isle, lugar onde em 1994 tive a oportunidade de ver um treino de Formula Indy em que o Emerson Fittipaldi foi o Pole Position! E o André Ribeiro, ainda na Indy Light andou também muito bem.
Em frente ao Hotel, cruzando o Rio Windsor está o Canadá (Windsor). Pode-se cruzar por uma ponte, ou por um túnel.
A Cidade de Detroit é provavelmente a visão mais radical das crises que os EUA passaram ao longo das últimas décadas. É uma cidade abandonada, com fábricas imensas abandonadas, bairros inteiros abandonados, e muitos desempregados. Não tem shoppings, o wallmart mais próximo (assim como a Best Buy) ficam a USD 40 de distância em taxi, e o outlet mais próximo a 1 hora e meia de distância.
Enfim, eu sempre aproveito ao máximo os lugares que conheço, hoje vou ao zoológico de Belle Isle e andar pelo Greektown. Amanhã (sábado) começa o evento da Compuware.
Bye bye from Detroit Rock City
sábado, 3 de abril de 2010
China em pleno SARS
Você nunca sabe quando certas oportunidades vão aparecer. Para nós, surgiu a oportunidade de ir para a China em plena época da SARS (gripe aviária que crescia de forma exponencial na Ásia, especialmente no sul da China, e em Hong Kong). No dia da viagem para a China, a Organização Mundial da Saúde soltou um comunicado pedindo para que as pessoas suspendessem suas viagens para a China, mesmo para os lugares de baixo risco, como Shangai e Pequim, que eram os locais onde visitaríamos durante a nossa viagem. Saiu no Jornal Nacional, bem quando estávamos a caminho do aeroporto.
Estava no carro quando um grande amigo, o Felipe Oria, ligou para o meu celular dizendo: “ Sou seu amigo, por isso quero te pedir que cancele a viagem. Acaba de sair no Jornal Nacional, blá, blá, blá...” .Foi uma viagem tensa até chegar em São Francisco, onde embarcaríamos para Shangai.
Chegando em nossa última escala em San Francisco, decidimos ficar por lá, mas depois do 6º dia resolvemos encarar a viagem para o outro lado do bueiro....
A viagem com escala prolongada nos EUA ajudou bastante a diminuir a sensação de viagem ao fim do mundo.
Ficamos 4 dias em Shangai e 6 dias em Pequim.
Depois que você chega na China vem uma sensação interessante: É mais tranqüilo ir para lá do que imaginávamos no começo. É longe. Mas dá para encarar. E a China é o máximo. Shangai e Pequim são grandes cidades, organizadas, limpas e com ótima estrutura turística. Além disso, são lindas, e baratíssimas.
Isso foi em 2003. Shangai nos deu a impressão de ser uma cidade totalmente voltada para um futuro de muito sucesso e riqueza. Futuro que ainda estava por vir. Prédios gigantescos, super modernos, mudavam de cor a noite, mas estavam vazios. Pudong parecia a cidade dos Jetsons, mas sempre ficava a sensação de estarem se preparando para um momento de bonança. Fomos a um shopping Center com as lojas mais incríveis do mundo. Vazio. Agora em 2010 a situação deve ser bem diferente....Agora tem um trem que vai a 400 km/h do aeroporto ao centro.
A comida uma delícia, e super fácil se virar. Todos os restaurantes apresentam foto e texto em inglês. As placas das ruas também apresentam o nome em inglês.
Pequim é uma cidade maravilhosa, e super fácil de se virar. Muitos lugares interessantes, além da muralha que fica a 1 hora de distância. Também fomos ao palácio imperial de verão, que fica um pouco afastado da cidade. E o mercado de roupas e bugigangas queé do outro mundo...
Enquanto estávamos em Shangai, a situação do SARS estava “sob controle”. Teoricamente haviam 10 casos. Em Pequim, haviam 30, e ainda assim usávamos as máscaras o tempo todo. Sempre íamos revelar fotos em um shopping perto do hotel, e as atendentes diziam não ser necessário usar as máscaras.
Durante o 4º dia de nossa estada em Pequim, A OMS (Organização Mundial da Saúde) descobriu que o governo chinês estava escondendo pessoas infectadas em hospitais. De 30 foram para 300 e em seguida para 3000. Ficou tenso. As mesmas atendentes que pediam para que tirássemos as máscaras começaram a usar máscaras também.
O médico da empresa que eu trabalhava (BCP – atual CLARO), me localizou via hotmail e pediu para que eu não fosse para o escritório ao voltar para o Brasil. Teria que fiar 10 dias em quarentena.
Ao chegar no Brasil, em pleno outono, e depois de quase 36 horas entre sair do hotel e abrir a porta de casa, eu sentia vontade de tossir, mas não podia por que isso poderia indicar que eu estava com SARS. Foram 10 dias tensos por que eu sentia a minha temperatura levemente alta e tinha vontade de tossir. Tudo psicológico, por que no 11º dia passou tudo....
Apesar do SARS, a viagem foi muito bacana. Vale muito a pena ir para a China.
Quero voltar!
Estava no carro quando um grande amigo, o Felipe Oria, ligou para o meu celular dizendo: “ Sou seu amigo, por isso quero te pedir que cancele a viagem. Acaba de sair no Jornal Nacional, blá, blá, blá...” .Foi uma viagem tensa até chegar em São Francisco, onde embarcaríamos para Shangai.
Chegando em nossa última escala em San Francisco, decidimos ficar por lá, mas depois do 6º dia resolvemos encarar a viagem para o outro lado do bueiro....
A viagem com escala prolongada nos EUA ajudou bastante a diminuir a sensação de viagem ao fim do mundo.
Ficamos 4 dias em Shangai e 6 dias em Pequim.
Depois que você chega na China vem uma sensação interessante: É mais tranqüilo ir para lá do que imaginávamos no começo. É longe. Mas dá para encarar. E a China é o máximo. Shangai e Pequim são grandes cidades, organizadas, limpas e com ótima estrutura turística. Além disso, são lindas, e baratíssimas.
Isso foi em 2003. Shangai nos deu a impressão de ser uma cidade totalmente voltada para um futuro de muito sucesso e riqueza. Futuro que ainda estava por vir. Prédios gigantescos, super modernos, mudavam de cor a noite, mas estavam vazios. Pudong parecia a cidade dos Jetsons, mas sempre ficava a sensação de estarem se preparando para um momento de bonança. Fomos a um shopping Center com as lojas mais incríveis do mundo. Vazio. Agora em 2010 a situação deve ser bem diferente....Agora tem um trem que vai a 400 km/h do aeroporto ao centro.
A comida uma delícia, e super fácil se virar. Todos os restaurantes apresentam foto e texto em inglês. As placas das ruas também apresentam o nome em inglês.
Pequim é uma cidade maravilhosa, e super fácil de se virar. Muitos lugares interessantes, além da muralha que fica a 1 hora de distância. Também fomos ao palácio imperial de verão, que fica um pouco afastado da cidade. E o mercado de roupas e bugigangas queé do outro mundo...
Enquanto estávamos em Shangai, a situação do SARS estava “sob controle”. Teoricamente haviam 10 casos. Em Pequim, haviam 30, e ainda assim usávamos as máscaras o tempo todo. Sempre íamos revelar fotos em um shopping perto do hotel, e as atendentes diziam não ser necessário usar as máscaras.
Durante o 4º dia de nossa estada em Pequim, A OMS (Organização Mundial da Saúde) descobriu que o governo chinês estava escondendo pessoas infectadas em hospitais. De 30 foram para 300 e em seguida para 3000. Ficou tenso. As mesmas atendentes que pediam para que tirássemos as máscaras começaram a usar máscaras também.
O médico da empresa que eu trabalhava (BCP – atual CLARO), me localizou via hotmail e pediu para que eu não fosse para o escritório ao voltar para o Brasil. Teria que fiar 10 dias em quarentena.
Ao chegar no Brasil, em pleno outono, e depois de quase 36 horas entre sair do hotel e abrir a porta de casa, eu sentia vontade de tossir, mas não podia por que isso poderia indicar que eu estava com SARS. Foram 10 dias tensos por que eu sentia a minha temperatura levemente alta e tinha vontade de tossir. Tudo psicológico, por que no 11º dia passou tudo....
Apesar do SARS, a viagem foi muito bacana. Vale muito a pena ir para a China.
Quero voltar!
Alugar uma Harley Davidson é um barato! E é barato também!!!
Certa vez fomos “obrigados” a ficar em San Francisco..... Foi chato....
Estávamos a caminho da China em plena época de SARS (Gripe aviária), e ao chegar na escala de San Francisco para trocar de avião, decidimos ficar por ali e cancelar a ida para a China. Ainda assim, 6 dias depois acabamos indo para Shangai. Mas depois falo sobre a viagem da China em um próximo post....
Durante os 6 dias em San Fran, alugamos um carro e fomos para tudo o que é canto na cidade e redondezas. Redwook Park, Sausalito, Napa Valley...Uma delícia! Cada dia fazíamos um programa diferente, já que não tínhamos nos programado para ficar por lá. Ainda assim, sempre olhávamos na internet a situação na China para ver se valeria a pena arriscar e partir para Shangai.
Nossa rotina sempre começava tomando um delicioso café no bairro do hotel (Marina) e certa vez, ao ver um comboio de motos passar, fiquei com vontade de realizar um velho sonho: Alugar uma Harley Davidson. E eu tinha arranjado um folheto de um lugar que alugava todos os modelos Harley Davidson, de Sportster a Electra Glide próximo ao centro da cidade.
Chegando lá, entrei na loja pensando para mim mesmo: “Tomara que seja uma facada, para que eu não faça uma loucura”. Perguntei o preço, e o carinha falou USD 90/dia. Com seguro total ia para USD 120.... Fui OBRIGADO a alugar.. E ainda tive o trabalho de escolher o modelo. Fui direto na minha preferida, a FAT BOY. Fui fazendo tudo sem pensar. Eu não tinha habilitação para motos, e nunca tinha andado de Harley Davidson na vida...
Na hora da papelada fui logo engabelando o carinha na questão da habilitação. Expliquei que a categoria B (só para carros) significava carro e moto no Brasil. O 171 colou, e em meia hora estava de Fat Boy pelas ruas de San Francisco. O nosso carro ficou em um estacionamento.
Enquanto pilotava a moto, veio o momento clichê: Estava cantando “Born to be Wild” sem perceber.
Que experiência maravilhosa! Eu nunca tinha andado em uma Harley Davidson e em seguida parecia íntimo da moto. Um trânsito civilizado como o americano ajuda muito. Você não precisa ficar prevendo todos os movimentos de todos os carros. Todos se respeitam, moto tem preferência, e todos param nos cruzamentos. Tudo muito tranqüilo e seguro.
Andamos por toda San Francisco, descemos a famosa e super sinuosa Lombard Street,, cruzamos a Goden Gate bridge, fomos para o Golden Gate Park e Sausalito.
A noite fomos dormir exaustos. Meus braços doíam, minhas mãos doíam, e o sorriso do rosto não saia mais.
Agora sim podíamos ir para Shangai. No dia seguinte, fomos tomar café da manhã no lugar de sempre, devolvemos a moto e fomos para o aeroporto. Liguei para a minha mãe para avisar sobre os novos planos de dentro do avião rumo a Shangai.
O legal de alugar uma Harley Davidson é que, além de ser uma delícia, você vira um personagem, mesmo nos EUA. O ronco e o estilão da moto chamam muito a atenção. É o máximo!
Vale muito a pena!
Como diz meu pai: “Mais uma aventura da família Arteaga!”
Estávamos a caminho da China em plena época de SARS (Gripe aviária), e ao chegar na escala de San Francisco para trocar de avião, decidimos ficar por ali e cancelar a ida para a China. Ainda assim, 6 dias depois acabamos indo para Shangai. Mas depois falo sobre a viagem da China em um próximo post....
Durante os 6 dias em San Fran, alugamos um carro e fomos para tudo o que é canto na cidade e redondezas. Redwook Park, Sausalito, Napa Valley...Uma delícia! Cada dia fazíamos um programa diferente, já que não tínhamos nos programado para ficar por lá. Ainda assim, sempre olhávamos na internet a situação na China para ver se valeria a pena arriscar e partir para Shangai.
Nossa rotina sempre começava tomando um delicioso café no bairro do hotel (Marina) e certa vez, ao ver um comboio de motos passar, fiquei com vontade de realizar um velho sonho: Alugar uma Harley Davidson. E eu tinha arranjado um folheto de um lugar que alugava todos os modelos Harley Davidson, de Sportster a Electra Glide próximo ao centro da cidade.
Chegando lá, entrei na loja pensando para mim mesmo: “Tomara que seja uma facada, para que eu não faça uma loucura”. Perguntei o preço, e o carinha falou USD 90/dia. Com seguro total ia para USD 120.... Fui OBRIGADO a alugar.. E ainda tive o trabalho de escolher o modelo. Fui direto na minha preferida, a FAT BOY. Fui fazendo tudo sem pensar. Eu não tinha habilitação para motos, e nunca tinha andado de Harley Davidson na vida...
Na hora da papelada fui logo engabelando o carinha na questão da habilitação. Expliquei que a categoria B (só para carros) significava carro e moto no Brasil. O 171 colou, e em meia hora estava de Fat Boy pelas ruas de San Francisco. O nosso carro ficou em um estacionamento.
Enquanto pilotava a moto, veio o momento clichê: Estava cantando “Born to be Wild” sem perceber.
Que experiência maravilhosa! Eu nunca tinha andado em uma Harley Davidson e em seguida parecia íntimo da moto. Um trânsito civilizado como o americano ajuda muito. Você não precisa ficar prevendo todos os movimentos de todos os carros. Todos se respeitam, moto tem preferência, e todos param nos cruzamentos. Tudo muito tranqüilo e seguro.
Andamos por toda San Francisco, descemos a famosa e super sinuosa Lombard Street,, cruzamos a Goden Gate bridge, fomos para o Golden Gate Park e Sausalito.
A noite fomos dormir exaustos. Meus braços doíam, minhas mãos doíam, e o sorriso do rosto não saia mais.
Agora sim podíamos ir para Shangai. No dia seguinte, fomos tomar café da manhã no lugar de sempre, devolvemos a moto e fomos para o aeroporto. Liguei para a minha mãe para avisar sobre os novos planos de dentro do avião rumo a Shangai.
O legal de alugar uma Harley Davidson é que, além de ser uma delícia, você vira um personagem, mesmo nos EUA. O ronco e o estilão da moto chamam muito a atenção. É o máximo!
Vale muito a pena!
Como diz meu pai: “Mais uma aventura da família Arteaga!”
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