quarta-feira, 28 de abril de 2010

Quer um programa legal quando estiver viajando? Steve Martin tocando banjo

Escrito em 20/04/2010

Sempre que estou em um hotel, busco informações sobre a agenda da semana, restaurantes, exposições etc. O problema destas revistas é que elas vêm, muitas vezes, com um filtro para agradar os turistas menos descolados. Ou seja, são programas sem grandes surpresas, para o turista não se arrepender depois.

Alguns sites ajudam mais, como o Guia Olio na Argentina, ou o Zagat nos EUA, mas provavelmente uma das melhores fontes de informação continua sendo o JORNAL. O povo local lê jornal, e não a revista de turista do hotel.

Sigo em Detroit (6o dia), e ao ler o jornal local de sábado, descobri que o ator Steve Martin iria se apresentar tocando músicas Bluegrass no banjo.... Fico sabendo pela resenha do jornal que, além de tocar banjo (vai dizer que você sabia???), o cara ganhou o Grammy de Bluegrass neste ano...



Meu espírito sagitariano me levou direto para o Orchestra House, que fica um pouco fora do miolinho turístico de Detroit.

Após comprar o ingresso, fui comer e fazer hora em um restaurante da região. Não foi fácil achar, já que praticamente todos os estabelecimentos estavam abandonados, como de costume em Detroit. Acabei no simpático Union Square, que estava cheio. Provavelmente o único turista era eu...

O show estava lotado. Bluegrass é um tipo bem rústico e antigo de música country, onde o banjo e o violino são os atores principais.



Quando o Steve Martin entrou, veio a sensação de se tratar de alguém que eu já conhecia a muito tempo. Ele é aquilo mesmo que a gente vê nos filmes. A voz, os trejeitos, a roupa. Nada descaracterizava o cara, diferente do que acontece com a maioria dos atores de Holywood. E ele é realmente engraçado. É piada do começo ao fim.

A surpresa continua quando ele começa a tocar. Toca muito! E o grupo que o acompanha também toca muito. Mas o Bluegrass é bem repetitivo, especialmente pela forte marcação do banjo. Para quebrar a repetição, muitas músicas eram cantadas, outras tinham letras engraçadas, e o grupo mandou super bem em um coro, sem os instrumentos. Rolou até um rap/bluegrass que fez a platéia chorar de rir. E foi piada do começo ao fim.



Passou muito rápido.

Estou em Detroit por conta do evento de vendas da Compuware, e tenho ficado em salas de treinamento o dia todo. Fazer programas diferentes como este ajuda a equilibrar a canseira do trabalho, e a tornar a viagem muito especial.

Sabe onde estava o resto da turma? No 3o dia de compras....

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